Júlio César se estica e não consegue pegar o chute de Egídio (Foto: André Durão)
O Palmeiras se mostrou seguro, sólido e venceu o Fluminense por 1 a 0 no Maracanã, na tarde deste domingo, sem sofrer sustos. Com três vitórias e um empate nas últimas quatro rodadas, o Verdão vai dando mostras de estar mais organizado – ainda que com alguns meses de atraso. O time ainda está na quarta colocação, mas voltou a diminuir a vantagem em relação ao líder Corinthians: 54 a 43 pontos. Dá para sonhar com o bi? Muito difícil. Mas não impossível.
Cuca armou o Palmeiras num 4-3-3, com Tchê Tchê, Jean e Moisés atuando de forma compactada, sem afobação para avançar com a bola no pé. Quando necessário, a transição foi feita de forma direta, pelo alto, para Deyverson ganhar no alto para a aproximação de Dudu ou Willian. Parece uma jogada simplória, mas não é. Ela foi treinada durante toda a semana na Academia de Futebol.
O gol saiu com Egídio, de fora da área, aos 41 minutos do primeiro tempo. Mas houve chances para mais. Apesar da pressão do Fluminense na etapa final, o Palmeiras esteve mais perto do segundo gol do que de levar o empate.
E ainda reclamou a não marcação de dois pênaltis (veja nos vídeos abaixo), sendo que em um deles, o primeiro, de Léo em Dudu, a reclamação foi com razão, na opinião de Paulo César de Oliveira, comentarista de arbitragem da TV Globo.
Formação inicial do Palmeiras (Foto: GloboEsporte.com)
O jogo
O Palmeiras só teve um susto durante todo o primeiro tempo, já aos 44, num lance em que Fernando Prass acabou sendo mais esperto do que Douglas em disputa na pequena área. De resto, o Verdão foi absoluto na etapa inicial, apesar dos erros de passe que irritaram Cuca.
A principal jogada era o lançamento pelo alto para Deyverson dar uma "casquinha" na bola para um companheiro. Parece simples, mas foi algo treinado durante toda a semana e que, em pelo menos dois momentos, quase resultou em gol (Dudu escorregou na hora da finalização). O Verdão assustou também nas bolas alçadas à área em faltas e escanteios.
O gol, porém, acabou surgindo num chute de fora da área de Egídio, aos 41, pegando rebote de uma tentativa de Moisés, também de longe.
Antes, aos 25 minutos, o Palmeiras reclamou muito a não marcação de um pênalti de Léo Pelé em Dudu. Na opinião de Paulo César de Oliveira, comentarista de arbitragem da TV Globo, o juiz Anderson Daronco deveria ter assinalado a penalidade.
No segundo tempo, o Fluminense partiu para o ataque, mas sem muita organização. Já o Palmeiras, bem armado na defesa, teve bola para sair com qualidade no contragolpe. O Verdão esteve mais perto do segundo gol do que o Flu do empate. A principal chance foi aos 8, com Moisés, na trave.
O Palmeiras reclamou também de mais um pênalti, aos 14, num lance de Deyverson com Nogueira. Na opinião de Paulo César de Oliveira, não houve a infração.
Diante da pressão do Fluminense, Cuca fez uma alteração dupla aos 26: colocou Thiago Santos e Róger Guedes nos lugares de Jean e Deyverson. Com isso, Willian passou a jogar centralizado. A cinco minutos do fim, Borja entrou em seu lugar e não mudou o estilo de jogo do time.
Mais compactado, o Verdão soube segurar o Flu e ainda teve chance para marcar com Juninho. Vitória justa de um time que vai se ajustando.
O que vem por aí
O próximo jogo do Palmeiras será no sábado, em casa, contra o Santos. O zagueiro Edu Dracena e o lateral Egídio, que levaram o terceiro amarelo diante do Fluminense, são desfalques certos. A tendência é que a zaga seja formada por Luan e Juninho, com Zé Roberto entrando na esquerda.
Zé Roberto de novo
obrigação cumprida
Como, ora foi simples...
Egídio chutou, fez 1 gol, e depois VERDÃO nao tomou o empate...
Foi assim que ele venceu!