O meia, entre muitos asssuntos, revelou ter vivido um momento complicado no início da carreira, no América-MG, quando foi prejudicado por um treinador simplesmente por não ter o mesmo empresário que ele.



"Foi lá no América, e o Alexandre Mattos até estava na época. Logo que eu surgi no América, o Hernanes estava despontando no São Paulo e, pelo estilo de jogo, um meia não tão rápido, mas com qualidade de passe, começaram a falar 'profeta', fizeram essas comparações”, contou.



Então veio a troca de treinador, que chegou fazendo elogios ao atleta, já campeão da Série C como titular. Poucos jogos depois, veio uma ligação de um empresário, e as coisas começaram a mudar.



“O empresário dele me ligou e falou: 'Moisés, sou empresário de fulano de tal, e a gente quer assinar com você’”, contou, dizendo também que sua resposta foi negativa para a proposta, já que tinha um representante na época.



“No jogo seguinte ele me tirou do time. Não esperou passar nem dois jogos. No jogo seguinte ele me tirou do time. Fiquei quieto na época, continuei treinando. No jogo seguinte, nada de eu jogar”, disse.



Moisés contou que se encontrou com Alexandre Mattos para expor os fatos, mas não havia como provar a ligação entre a proposta e a repentina ida para o banco de reservas. Sem que nada mudasse, recebeu oferta de jogar pelo Sport e, após consultar o treinador, acabou aceitando.



“Ele falou: 'Para você vai ser bom, você vai jogar, e tal’. Aí eu sai do América e fui para o Sport. Na semana seguinte saiu uma entrevista em que ele dizia que eu tinha sido liberado por estar fazendo corpo mole”, lembrou, dizendo que logo que leu sobre o assunto entrou em contato com Mattos para mostrar que sua teoria era certa.



Moises preferiu não dar nome ao treinador que o teria prejudicado, mas o América-MG era comandado por Mauro Fernandes quando o jogador trocou o clube mineiro pelo pernambucano.



“Passou, vida que segue, a carreira dele não foi para frente. Deus é justo, então por isso que a gente tem que fazer apenas o que é certo, trabalhar, e o que tem que ser Deus vai tomar conta", completou.

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