Imagine ir ao estádio, sentar-se nas tribunas e ter a surpresa de assistir a 13 gols em um clássico. Isso mesmo: 13 gols, algo bem diferente do futebol de hoje em dia, em que os técnicos escalam dois ou até um atacante na frente e os times, muitas vezes, entregam a posse de bola para o adversário, para tentarem fazer um golzinho no contra-ataque. Pois assistir a tantos gols foi o privilégio que cerca de 45 mil pessoas tiveram no Pacaembu, a 6 de março de 1958, quando o Santos venceu o Palmeiras por 7 a 6, pelo antigo Torneio Rio-São Paulo.
Neste sábado, dia 30 de setembro, a partir das 19h, no Arena Palmeiras, os rivais estarão novamente frente a frente. Em mais um capítulo do jogo conhecido como Clássico da Saudade, uma referência às lembranças que deixaram na memória dos torcedores os duelos entre o Palmeiras de Ademir da Guia e o Santos de Pelé, especialmente entre os anos de 50 e 70.
Tal confronto já tem mais de um século, desde que o Santos e o antigo Palestra Itália - em 1942 teve de adotar o atual nome de Palmeiras, porque o Brasil estava em luta com a Itália durante a Segunda Guerra Mundial - jogaram a 3 de outubro de 1915, no Velódromo de São Paulo. Lá, os santistas aplicaram sua maior goleada do clássico: 7 a 0. Já a maior vantagem do duelo ocorreu em 11 de dezembro de 1932, com os palestrinos vencendo por 8 a 0. Pelé é o maior artilheiro do clássico, com 32 gols.
O fantástico confronto de 1958 chegou a ser chamado pela imprensa, na época, de "O maior espetáculo do futebol". Pelé tinha 17 anos. Três meses depois, na Suécia, seria apontado como o Rei do Futebol, como um dos maiores craques da seleção verde e amarela na conquista da primeira Copa do Mundo. Aquela partida no Pacaembu não foi decisiva. Era um jogo de meio de campeonato, mas predestinado a entrar para a história do futebol no país, como o clássico com maior número de gols somados. Os do Alvinegro foram de Pepe (três), Pagão (dois), Pelé e Dorval. Pelo Alviverde, assinalaram Mazzola (dois), Urias (dois), Nardo e Paulinho.
Além desse recorde, as alternativas e as trocas no comando do placar chegaram a causar as mortes de três pessoas (por ataques cardíacos), sendo uma no próprio Pacaembu. Na dança do marcador do chamado “Milagre do Pacaembu”, o Palmeiras fez 1 a 0, mas o Santos virou para 2 a 1, e o Alviverde empatou. Os santistas retomaram o domínio e, ainda na primeira etapa, fizeram 5 a 2. Parecia que o jogo estava decidido. Após o intervalo, porém, os palmeirenses reagiram, empataram em 5 a 5 e viraram para 6 a 5, a menos de 15 minutos do término do duelo. Entretanto, o Santos não se intimidou e revirou o placar para 7 a 6, aos 42, com um gol de Pepe.
Nos anos 50 e 60, os palmeirenses eram os maiores rivais dos santistas em diferentes competições estaduais e nacionais. Eram grandes duelos, dos quais muitos torcedores daquele período têm saudades. Para que se tenha uma ideia, de 1955 a 1969, na Era Pelé, 11 taças do Campeonato Paulista foram para a Vila Belmiro. O Palmeiras ganhou três estaduais, e os são-paulinos, campeões de 1957, só tornariam a assegurar um troféu em 1970. Já o Corinthians ficou sem ganhar o Paulista entre 1954 e 1977.
Em relação às finais de campeonatos estaduais e da Copa do Brasil-2015, envolvendo os rivais, a vantagem é alviverde. Ainda como Palestra, foi campeão paulista de 1927, e depois, já como Palmeiras, ergueu o troféu no Paulistão de 1959. Bem mais tarde, em maio de 2015, os santistas comemoraram a conquista nos pênaltis. Também em 2015, já em novembro, foi a vez de os palmeirenses levantarem a Copa do Brasil, igualmente na cobrança de penais.
Desde 1915, há 102 anos, houve 318 confrontos, com 133 triunfos do Palmeiras; 102 do Santos; além de 83 empates. Tanto um quanto o outro são colecionadores de troféus, em âmbito estadual, nacional e internacional:
Palmeiras
Principais títulos:
Libertadores da América: 1999
Copa Mercosul: 1998
Campeonatos Brasileiros 1972, 1973, 1993, 1994 e 2016
Brasileiro da Série B: 2003 e 2013
Copa do Brasil: 1998 e 2012
Copa dos Campeões : 2000
Taça Brasil: 1960 e 1967
Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 1967 e 1969
Torneios Rio-São Paulo: 1933, 1951, 1965, 1993 e 2000;
Campeonato Paulista: 1920, 1926, 1927,1932, 1933, 1934, 1936, 1940, 1942, 1944, 1947, 1950, 1959, 1963, 1966, 1972, 1974, 1976, 1993, 1994, 1996 e 2008
Santos
Mundiais Interclubes 1962 e 1963
Recopa Mundial : 1968
Copa Libertadores da América: 1962, 1963 e 2011
Recopa Sul-Americana: 2012
Copa Conmebol: 1998
Supercopa Sul-Americana: 1998
Taças Brasil: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965
Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 1968
Campeonato Brasileiro: 2002 e 2004
Copa do Brasil: 2010
Torneio Rio-São Paulo: 1959, 1963, 1964, 1966 e 1997
Campeonato Paulista: 1935, 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973, 1978, 1984, 2006, 2007, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2016
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só não gostei do 7 a 6 sendo só Santos...