“Você pode pensar uma coisa no jogo e ele te oferecer outra, é natural. O Santos tem uma maneira de jogar, mas se quiser mudar, muda. Dos últimos 28 gols, eles fizeram 17 em jogadas de velocidade em contra-ataque. Trabalhamos em cima disso, mas não é certeza de que isso irá acontecer no jogo. Como sempre, o Palmeiras irá propor o jogo. Vamos trabalhar com dois perfis diferentes. Tomara que no fim a gente consiga vencer”, disse o comandante.



O sistema defensivo é justamente a maior preocupação alviverde para o clássico. Com Edu Dracena e Egídio suspensos, a equipe terá Luan e Zé Roberto como substitutos. A dupla recebeu a confiança de Cuca, e a maneira de jogar do Verdão poderá favorecer justamente os novos titulares.



Nas três últimas partidas, o Alviverde sofreu apenas um gol, o que passa diretamente pelo novo sistema de Cuca. Com uma dupla de volantes mais leve, e Dudu recuando para atuar no meio-campo, a equipe passou a segurar mais a bola e sofrer menos defensivamente.



“Estamos tendo mais controle do jogo, mais posse de bola, algo diferente de como era no ano passado. Com nosso perfil em 2016, não tinha como ter a posse de bola com um time rápido. É raro ter os dois. Agora, estamos ficando com mais posse do que quase todos os adversários, e não só no campo defensivo, mas tentando achar um jeito de penetrar no campo de ataque, sem dar contra-ataque. Para isso, precisamos estar bem posicionados. Neste aspecto estamos evoluindo bastante, estamos dando poucas chances aos adversários, mesmo propondo o jogo”, completou.



Palmeiras e Santos disputam a vice-liderança do Campeonato Brasileiro e tentam manter o sonho de título neste sábado, às 19h (de Brasília), no Palestra Itália. Com 44 pontos, o Peixe, segundo colocado, visita o Palestra, que tem um ponto a menos e ocupa a quarta posição. Entre os rivais, o Grêmio, também com 43, atua apenas no domingo.

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