Palmeiras está perto de pagar Nobre e zerar dívidas. Agora, mira "poupança"

5/10/2017 08:33

Palmeiras está perto de pagar Nobre e zerar dívidas. Agora, mira "poupança"

Palmeiras está perto de pagar Nobre e zerar dívidas. Agora, mira

Maurício Galiotte quer zerar dívidas do Palmeiras com o ex-presidente Paulo Nobre



O Palmeiras caminha para atingir o melhor momento financeiro em toda a sua história desde que o futebol virou um esporte profissional.

Se o planejamento atual se mantiver, as dívidas bancárias serão quitadas no meio do ano que vem e o clube será um dos únicos com liberdade até de poupar pensando no futuro. Para tentar deixar um legado que não dependa de seus sucessores, o presidente Maurício Galiotte quer criar um fundo de reserva para o clube que servirá de socorro em eventuais problemas financeiros.







O plano é que a ideia entre em vigor a partir do meio do ano que vem, quando o clube imagina quitar os R$ 33,7 milhões que ainda deve para o ex-presidente Paulo Nobre.



O fundo funcionará como uma poupança. Mensalmente, uma porcentagem do faturamento líquido será depositada em uma conta que terá correção monetária. Galiotte tem o plano inicial de preservar ao menos 2% do que receber, mas essa quantia ainda será discutida. Nos moldes atuais, isso significaria uma poupança de R$ 10 milhões por ano. Esse é o valor, por exemplo, da contratação de Alejandro Guerra, bancada pela Crefisa no início do ano.



Em um primeiro momento, o presidente decidirá quando pode usar, ou não, o fundo de reserva, mas seu plano e é oficializar a conta no estatuto e condicionar o uso do acumulado às concordâncias do presidente executivo, do presidente do Conselho Deliberativo e do Conselho de Orientação e Fiscalização, o COF.



Galiotte imagina que terá pouca ou nenhuma restrição por parte do Conselho para aplicar tal medida e diz ter consultado sua diretoria financeira, liderada por Luciano Paciello, para apresentar tal novidade.



Como o Palmeiras quitará as dívidas com Nobre?



Hoje, o clube repassa ao ex-presidente 10% de sua receita líquida todo mês, o que significa no mínimo R$ 3 milhões. Além disso, Galiotte usou receitas de 2017, como a venda de Gabriel Jesus e as luvas pelo contrato com Esporte Interativo, para acelerar esse pagamento.



Até agora, quase R$ 90 milhões já foram pagos a ele desde o início da atual gestão. Até o fim do ano, esse número ultrapassará os R$ 100 milhões.



Os críticos de tal atitude afirmam que seria melhor Galiotte não ter acelerado o pagamento e usado as verbas para outros investimentos que renderiam mais ao clube. O presidente, no entanto, diz que prefere zerar as pendências e afirma que tem um acordo feito na época em que eles ainda estavam do mesmo lado na política para acabar com essa dívida o mais rápido possível.



O Palmeiras não vai dever para mais ninguém?



Ao pagar Nobre, o Palmeiras terá quitado todas a suas dívidas consideradas bancárias, que são as que têm maior taxa de juros e, portanto, as mais prejudiciais às finanças. Restarão menos de R$ 70 milhões de dívidas com o Governo e que estão parcelados a longo prazo após acordo com o poder público.



O ex-presidente ainda terá direito a mais R$ 16,1 milhões que são referentes ao investimento para as contratações de Roger Guedes (R$ 4,4 milhões) e Yerri Mina (R$ 11,7 milhões). Esse montante, no entanto, só será considerado dívida caso os atletas deixem o clube sem proporcionar retorno financeiro.



A expectativa é que o colombiano seja vendido por mais de R$ 30 milhões ao Barcelona e que o atacante ainda tenha mercado até o fim de seu contrato, em 2021. Neste cenário, Nobre receberá apenas o que investiu, com direito a correção monetária. O lucro pertence ao Palmeiras.



Tudo isso é grana da Crefisa?



O patrocínio da Crefisa de R$ 72 milhões por ano ajuda bastante o Palmeiras a respirar nas finanças, mas corresponde a 20% do total de receitas. O restante tem outras fontes, como bilheterias no estádio, que renderam mais de R$ 50 milhões até setembro, o Avanti, com mais de R$ 30 milhões por ano, e acordos com a TV.



Em agosto, por exemplo, o clube fechou o mês com um lucro de R$ 11 milhões, o que significa um acumulado que supera os R$ 47 milhões na atual temporada.



É importante ressaltar, no entanto, que o clube só pôde investir mais de R$ 100 milhões em contratações neste ano sem prejudicar suas finanças porque contou com o suporte da patrocinadora. Sem esse dinheiro, Borja e Deyverson dificilmente teriam sido contratados, por exemplo. Além deles, Dudu, que renovou seu compromisso, poderia já ter sido negociado com a Europa.



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7317 visitas - Fonte: UOL

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boa atitude presidente

enquanto isso o falidão de itaquera caminha para ser a segunda Portuguesa da capital ... que faaaaaase !!

ala Ben esa merda com fundo se fazer ese fundo e palmeiras se afunda bai ficar igual as galinhas que se afundo no propio fundo tomara que não seja um fundo pra os bolsos dele

assim

grupos família Palmeiras que quiser entrar chama 44998409471

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