Não tem discussão: Valentim é o homem certo para o momento do Palmeiras

17/10/2017 15:55

Não tem discussão: Valentim é o homem certo para o momento do Palmeiras

Não tem discussão: Valentim é o homem certo para o momento do Palmeiras

Seria fácil entrar aqui, junto com vocês, e fazer umas listinha sobre os possíveis três ou quatro nomes relevantes para assumir o Palmeiras. Não demoraria muito para os mais desesperados por resultado dizerem que Mano Menezes é o preferido, os saudosistas lunáticos pedirem pelo Luxemburgo, o técnico que “domina o vestiário", ou os insistentes ao nome de Abel Braga, "paizão da galera" (como se jogador precisasse de babá), argumentarem que ele é o mais confiável para o sucesso de 2018.



São sempre os mesmos raciocínios que caminham entre os antigos nomes. Recorremos a uma quase segurança de um profissional que já representou algo, sem notar que no último ano foi o Carille que desmistificou a ida desembestada ao mercado de técnicos, que Jair Ventura, novato, levou o Botafogo ao mais distante que se pôde ver em anos e que Zé Ricardo lutou ponto a ponto 2016 inteiro pelo título brasileiro. Apostas, tentativas e um risco, tal qual Eduardo Baptista no Palmeiras.



O nome que tem sido mais bem aceito é o de Mano Menezes, que até o jogo de volta da Copa do Brasil contra o Palmeiras estava com a corda no pescoço e sem escapatória. Com os olhos da diretoria voltados para o atual campeão nacional, é a quinta vez que vemos o Valentim à beira do campo, carregando nas costas um retrospecto - de bom aproveitamento - que me agrada muito. O interino já está há algum tempo na casa, conhece a fundo os jogadores presentes no elenco e não sucumbe à pressão de se trabalhar em um Palmeiras de alto investimento. O aceitação dos jogadores já se mostrou positiva desde aquele 2x0 no Pacaembu, contra o SPFC, em que Dudu sai correndo e se joga no colo do técnico. Ele conhece o ambiente.



Me parece o momento certo para deixar o substituto mostrar seu potencial até o fim do campeonato, reestruturando o time e impondo um ritmo de jogo que seja condizente com os seus ideais de trabalho. Apesar de uma partida ser pouco para qualquer tipo de avaliação, podemos notar pequenas mudanças táticas contra o Atlético-GO que já surtiram efeito. Os meus questionamentos sobre a teimosia do Cuca em insistir em uma formação que não estava dando certo, já foram questionados pela alteração do Valentim para o 4-3-3, um time muito mais rápido e de intensidade esperada por um clube grande, que deve se impor em campo - e não ficar dependente de cruzamentos e chuveirinho na grande área.



Além do show à parte de Keno, que não vai ser regular assim por uma temporada inteira, mas nunca nos fez duvidar de sua capacidade de decisões rápidas que abrem o campo adversário e infernizam a zaga.



O jogador foi menos escalado como titular no Campeonato Brasileiro do que o Deyverson, sendo utilizado na maioria das vezes para “botar fogo” no segundo tempo, quando nada mais estava funcionando. Valentim não hesitou em trocar os atacantes e a forma de jogo. De bolas lançadas, domínios mal-feitos, pivôs pouco efetivos e bolas espirradas, passamos a chegar pelas laterais com jogadas bem construídas, trocas de passes rápidos no meio campo e enfiadas de bola na medida para os jogadores saírem de frente pro gol. É claro que deve se levar em consideração um empenho maior pós-demissão, mas não muda o que vimos em campo.



É isso, mas vamos com calma!



Nada vai adiantar se o cargo for mantido apenas até dezembro, para o novo técnico chegar em janeiro e reiniciar uma montagem. Será, mais uma vez, um acúmulo de meses perdidos e entraremos nas desculpas de sempre: é preciso tempo, o time está se adaptando, o estilo de jogo do treinador é diferente. E a desgastante relação em que eles pedem calma nas entrevistas e a gente finge que acredita que vai chegar a algum lugar, permanece.



Se há pouco tempo o estilo retranqueiro de Mano Menezes o afastava do clube e da torcida, o desespero por resultados imediatos nos aproxima novamente. Bancar um ano sem atingir as expectativas de todos os envolvidos, seja presidente, torcida ou patrocinador, já é o suficiente para o atual Palmeiras. Diferentemente dos torcedores, a diretoria cogita muito menos manter Valentim no cargo, e o nome do técnico do Cruzeiro segue quente nos bastidores. Tudo isso se dá pelo apelo a segurança de nomes pré-estabelecidos no mercado, como se o trabalho tático feito em um time funcionasse para qualquer outro, como uma receita infalível.



Nada contra, mas já me basta de ex-cruzeirenses. Prefiro ficar com esta receita ao toque de casa.



VEJA TAMBÉM
- DIA DE JOGO DO VERDÃO! Palmeiras vai ao Uruguai para enfrentar o Independiente del Valle pela terceira rodada da Libertadores
- Estevão completa 17 anos e passa por processo que auxiliou Flaco no Palmeiras.
- Rony destaca experiência na altitude e foca oportunidade contra Del Valle.





4218 visitas - Fonte: ESPN FC

Mais notícias do Palmeiras

Notícias de contratações do Palmeiras
Notícias mais lidas

Essa diretoria é a maior culpada do Palmeiras não ter ganhado nada até agora, quando o desanimado Cuca abandonou o Palmeiras ano passado, já deveria ter efetivado o Valentim, muito melhor que o fraco Eduardo Baptista.

deixa o valetim ele vai fazer um trabalho bom

Segundo o Cuca tem que fazer em media 02 pontos por jogo , entao so resta ao Palmeiras ganhar todas as partidas restantes!!

é isso mesmo!!!!! agora é ganhar os jogos e ser campeão, dá pra tirar o título dos gambá!

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui ou .

Últimas notícias

publicidade
publicidade

Brasileiro

Qua - 20:00 - Arena Barueri -
X
Palmeiras
Internacional

Brasileiro

Dom - 18:30 - Manoel Barradas
0 X 1
Vitoria
Palmeiras