O clássico com o Atlético-MG é considerado o último jogo importante da temporada, e uma vitória seria o "grand finale" de um bom segundo semestre do Cruzeiro. Por isso, Mano Menezes conversou com a nova diretoria, e as partes decidiram adiar a conversa. No começo da tarde, já era tratado como "difícil" um acordo e uma resposta nesta quinta-feira, mas o adiamento ainda não estava confirmado.



Consultado pela reportagem, o diretor de marketing Marcone Barbosa, que participa do processo de transição entre a atual e a futura diretoria cruzeirense, informou que não houve a reunião e que ela será realizada após o clássico. O dia ainda não está acertado.



Passagem de Mano

A primeira passagem de Mano Menezes no Cruzeiro começou em setembro de 2015, quando o treinador chegou para assumir a vaga de Vanderlei Luxemburgo. Na época, o time celeste estava na 16ª posição do Campeonato Brasileiro com 22 pontos e corria risco de ser rebaixado. Mano comandou a equipe em 16 jogos, conquistando oito vitórias, seis empates e duas derrotas, livrando qualquer possibilidade de rebaixamento à Série B. No entanto, no fim do ano, o treinador interrompeu o contrato com o clube mineiro e seguiu rumo a China, para dirigir o Shandong Luneng.

Mano Menezes ganhou o pentacampeonato da Copa do Brasil com o Cruzeiro (Foto: Agência I7)



Depois de sete meses, em julho de 2016, Mano Menezes retornou à Toca da Raposa. Dessa vez, o treinador assumiu o lugar do português Paulo Bento. Assim como no ano anterior, a Raposa estava passando por um momento crítico. O time somava apenas 15 pontos e era o 19º colocado no Brasileiro. No fim do ano, o Cruzeiro fechou o campeonato em 12ª lugar. Em 2017, sob a tutela do técnico gaúcho, o time celeste foi vice-campeão no Mineiro conquistou o pentacampeonato da Copa do Brasil, retomando o protagonismo nacional. Além disso, é o quinto colocado do Brasileiro e o melhor do returno.



Durante a era Mano Menezes, somando as duas passagens, o Cruzeiro disputou 110 jogos (55 vitórias, 33 empates e 22 derrotas). Nessa conta estão incluídos os nove jogos que tiveram o auxiliar Sidnei Lobo na beira do gramado (7 vitórias, um empate e uma derrota), seja por suspensão de Mano ou por licença do treinador.

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