Opinião: entenda por que o Palmeiras venceu o Flamengo

12/11/2017 19:06

Opinião: entenda por que o Palmeiras venceu o Flamengo

Verdão encerra seca de vitórias com boas atuações de Deyverson, Felipe Melo e Dudu

 Opinião: entenda por que o Palmeiras venceu o Flamengo





O Palmeiras voltou a vencer, após três rodadas e uma semana de tensão, com a decepção por ficar fora da briga pelo título brasileiro e a pressão da torcida organizada, com direito até a "lista de dispensa" e pamonhas. Os 2 a 0 sobre o Flamengo, na tarde deste domingo, na arena do Verdão, deixaram o time mais próximo do objetivo que lhe resta: uma vaga no G-4, garantindo classificação para a fase de grupos da Libertadores. Agora são seis pontos de vantagem sobre o Botafogo: 57 a 51.



A vitória sobre o Flamengo foi surpreendentemente tranquila, até pelo contexto do jogo. O Verdão fez dois gols no primeiro tempo e esteve mais perto do terceiro na etapa final do que o Fla de seu gol de honra. Veja os motivos:



Movimentação constante do meio pra frente



Dudu e Keno correram uma enormidade, mudando constantemente de lugar (ora um caía pela direita e o outro abria na esquerda, ora ambos apareciam no mesmo canto). Isso confundiu a zaga do Flamengo em diversos lances e, mais importante, serviu para que Deyverson não ficasse isolado, tendo sempre um deles por perto. Tchê Tchê (avançando pela direita, nos espaços que surgiam) e Moisés (entrando na área para dar opção de finalização) também foram importantes nessa proposta ofensiva.





Formação inicial do Palmeiras contra o Flamengo (Foto: GloboEsporte.com)



O fator Felipe Melo



Não foi uma atuação de gala, mas é fato que o volante cumpriu bem o seu papel à frente da zaga alviverde, contribuindo também para a saída de bola. Felipe Melo não era titular desde 26 de julho, data da eliminação do Palmeiras para o Cruzeiro, nas quartas de final da Copa do Brasil. Até por isso, saiu cansado aos 12 minutos do segundo tempo, sob aplausos da torcida.



Além da experiência e da questão tática, Felipe Melo foi importante como "leão de chácara" – diante de jogadores jovens como Lucas Paquetá e Felipe Vizeu, o Pitbull foi Pitbull, com direito a dois desarmes em um só lance (aos 38 do primeiro tempo), alegrando a torcida:





Felipe Melo faz dois desarmes em um lance, e torcida do Palmeiras vibra (Foto: reprodução)



Defesa bem postada



Depois de tomar seis gols em dois jogos, havia uma expectativa de como a defesa do Palmeiras se comportaria. Luan e Michel Bastos, ambos pelo lado esquerdo, foram as surpresas na escalação, nas vagas de Juninho (no banco) e Egídio (que, segundo a diretoria, foi "liberado para resolver problemas particulares"). A principal diferença tática foi a formação completamente em linha, que só demonstrou um grande problema em todo o jogo (numa oportunidade criada por Vinicius Júnior, no segundo tempo).





Posicionamento defensivo do Palmeiras (Foto: Tossiro Neto)



Deyverson: nunca criticamos



Contratado por R$ 18 milhões em julho, a pedido de Cuca, o ex-atacante do Alavés nunca emplacou. Até este domingo, tinha apenas três gols (contra Atlético-MG, Avaí e Botafogo) em 16 jogos. Contra o Flamengo, fez os dois da vitória palmeirense. Por quê?



Porque soube aproveitar os espaços deixados pela defesa rubro-negra e ganhou a maioria dos duelos, ora com Rhodolfo, ora com Rafael Vaz;



Porque demonstrou um misto de técnica (ao matar o lançamento de Moisés com o bico da chuteira) e sorte (ao finalizar de tornozelo, vendo a bola encobrir Diego Alves) no lance do primeiro gol;



E porque não deixou de lutar, mesmo sendo um dos cobrados pela organizada, como na origem do lance que gerou o segundo gol, retomando a bola, passando para Keno e correndo para pegar o rebote após belo chute do colega de time;



Deyverson é craque? Não, longe disso. Mas também não é o desastre completo que se pintou dele nos últimos meses. E aqui vale uma crítica aos críticos: jogador do Palmeiras não pode ser oito ou oitenta o tempo inteiro, não pode ser bestial num dia e besta no outro. Essa bipolaridade, marca registrada da torcida do Palmeiras, precisa ser limitada à torcida e não influenciar o planejamento da diretoria para o time e para o comando técnico (sim, o mesmo vale para Alberto Valentim, que até semana passada era visto como o futuro do Verdão e, depois de três resultados ruins, passou a ser questionado).





Deyverson e Michel Bastos, dois dos criticados pela torcida, tiveram boa atuação contra o Flamengo (Foto: Marcos Ribolli)



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6687 visitas - Fonte: GloboEsporte

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Egidio nunca mais por favor

em qualquer outro jogo......ter Edu Dracena...Michel Bastos e Felipe Melo juntos será um risco muito grande.....até acho os três "bons" jogadores......mas são muito lentos.....

não podemos nos enganar......pegamos um Flamengo completamente desligado.....não queriam jogar (parece até que querem derrubar o Rueda)......

ganhou mais jogou muito mais muito mal, tem q contratar técnico logo

Oras, essa é fácil: pq fez 2 gols, e não tomou nenhum!

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