Em comum, além de serem nascidos no Rio Grande do Sul e da paixão pelo futebol, os três têm formação acadêmica e passagens pelo Grêmio. Cada um deles, porém, guarda uma característica diferente e mais marcante na forma de trabalhar e auxiliar o treinador.



Nos primeiros dias de pré-temporada, todos eles vêm trabalhando diretamente em campo. Ainda não há uma definição de quem se sentará no banco de reservas ao lado de Roger a partir da estreia na temporada, marcada para o dia 18, contra o Santo André, na arena.



James Freitas



Graduado em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pós-graduado em Treinamento Esportivo pela mesma universidade, James começou a carreira em 1996 como preparador físico e trabalhou em diversos clubes, sendo o Cruzeiro o mais recente deles, na temporada passada.



Mas foi o Grêmio o clube em que ficou mais tempo na carreira, entre idas e vindas. Além de treinar a equipe feminina, em 2000, o gaúcho de São Lourenço do Sul passou por todas as categorias na base – no período em que Roger Machado foi assistente do profissional, ele dirigiu o sub-19 e o sub-20. No time de cima, foi auxiliar e até técnico interino.



Gosta de ver a maior quantidade de jogos possível mesmo quando está de folga. Já quando está em campo, até pelo longo currículo como treinador, tem como perfil buscar a correção de fundamentos (passe, finalização) e posicionamento dos atletas nas atividades.



Roberto Ribas



Formado em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com pós-graduação (Atividade Física Adaptada) e mestrado (Treino de Alto Rendimento Desportivo) em Portugal, Ribas, que é natural de Porto Alegre, chegou a trabalhar como preparador físico e foi até árbitro assistente na Federação Gaúcha de Futebol, entre 2006 e 2007.



Em 2011, como analista de desempenho do Grêmio, ouviu de Roger Machado que, se um dia fosse treinador, ele o convidaria para ser seu auxiliar. O convite veio em 2013, após uma proposta do Juventude. De lá para cá, até chegarem ao Palmeiras, trabalharam juntos ainda no Novo Hamburgo, no próprio Grêmio e no Atlético-MG.



Dos três auxiliares, é quem mais trabalha com métricas (tempo médio de posse de bola, de retomada da posse etc), dada sua experiência em ver partidas de cima e repassar observações e anotações ao treinador nos intervalos. Outra atribuição é assistir às partidas do adversário e pensar em estratégias para seus pontos fortes e fracos.



Andrey Lopes



Também tem formação acadêmica: cursou Educação Física no Centro Universitário Metodista – IPA, de Porto Alegre, sua cidade natal, e tem pós-graduação em Futebol, além da licença A do curso de treinadores da Confederação Brasileira de Futebol. Diferentemente dos outros dois, foi contratado como auxiliar da comissão técnica permanente.



Apesar de também ter tido experiência como interino do profissional do Grêmio, clube em que trabalhou entre 2006 e 2011, é apontado como um grande revelador de jogadores, alguém que sabe o momento certo da transição. Nas divisões inferiores do Internacional, "Cebola", como é conhecido, trabalhou inicialmente de 1995 a 2005.





De volta ao clube, deixou a base ao ser indicado para trabalhar como auxiliar de Dunga no time principal, em 2013. Ele também acompanhou o treinador em sua segunda passagem pela seleção brasileira, de 2014 a 2016. Entre suas principais características, está a montagem de treinos com base em deficiências específicas do time.

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