O meia Valdívia deixou o Palmeiras após a Copa do Mundo rumo aos Emirados Árabes, onde estava antes de sua segunda passagem pelo time brasileiro, e, em sua primeira entrevista exclusiva a um jornal árabe, o Emarat Al Ayoum, disparou contra os críticos que ele mesmo disse ter deixado no país: "No Brasil, eles nunca estão felizes".
- Quando as conversas começaram para este acordo, a primeira coisa que as pessoas falaram é que os jogadores vêm para cá por dinheiro. Mas a principal razão para vir é que tenho muito carinho e respeito por este país - defendeu-se o meia.
Desta vez, Valdívia foi para o Fujairah, que subiu recentemente para a divisão principal do campeonato local e é um time de menor expressão que sua ex-equipe Al Ain. Segundo a imprensa dos Emirados, o valor da transação teria sido de aproximadamente US$ 7,5 milhões, algo em torno de R$ 17 milhões de reais.
Em entrevista à rádio Jovem Pan, o conselheiro do Palmeiras Osório Furlan parecia resginado com o resultado da transferência.
- Se você analisar que o Valdivia já era um fundo perdido há um ano, o Palmeiras tinha que vender. Não foi exatamente nas condições que nós queríamos e nem no valor que ele foi comprado, mas pelo menos a gente já recupera uns 60% do investimento, o que acredito que seja um bom negócio - disse.
- Não me importo [com as críticas] porque, quando vim para o Al Ain, eles [brasileiros] disseram a mesma coisa, mas sou muito respeitado pelos jogadores locais e, desta vez, estou vindo de uma Copa do Mundo em condições físicas muito boas, com muita energia para jogar e conseguir resultados - encerrou Valdívia.
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