A diferença se dá, principalmente, pelos prejuízos nos borderôs de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco (jogou com portões fechados), que juntos somam um rombo de mais de R$ 730 mil. Enquanto isso, o Alviverde recebeu limpo em seus cofres mais de R$ 1,2 milhão.



O Corinthians, por sua vez, teve de jogar no Pacaembu e por isso teve sua margem de lucro diminuída, embora o saldo líquido com bilheteria em seus jogos como mandante vá direto para um fundo que administra as contas do estádio, assim como os valores obtidos com a exploração de outras propriedades, como cadeiras, camarotes e eventos.



Em comparação com os outros rivais, o Palmeiras faturou 3,4 vezes mais do que o Cruzeiro, 5,4 vezes mais do que o Internacional, 6,4 vezes mais do que o São Paulo, e 11 vezes mais do que Santos, Atlético-MG e Grêmio.



Verdade que ainda é início de temporada e o Tricolor gaúcho, por exemplo, ainda não está atuando com seu time principal, mas a junção da fidelidade do torcedor palmeirense, com o preço do ingresso praticado no Allianz Parque e com a possibilidade de ficar com valor integral do lucro, deixa o Verdão em enorme vantagem para os concorrentes.



O levantamento serve para evitar a discussão simplista acerca dos rendimentos do Palmeiras nos últimos anos. Não é só da patrocinadora que vive o clube e não é só isso que deixa a disputa no mercado tão desequilibrada. Há outros fatores, como renda com bilheteria, que afastam cada vez mais o Alviverde dos rivais nesse quesito.

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