Sem entrar em detalhes, Galiotte comentou o assunto durante evento pela BDO, empresa de auditoria e consultoria, na manhã de terça-feira. “Sobre as eleições, vamos definir na metade do ano, a continuação ou não”, afirmou, quando indagado pelo mestre de cerimônias do debate.



Antes de assumir a presidência do Palmeiras, Galiotte atuou como vice de Paulo Nobre durante dois mandatos. Independentemente de sua eventual tentativa de reeleição, o dirigente deseja ver uma continuidade em termos de filosofia no comando do clube.



“O grande legado que temos que deixar é o conceito, a metodologia. Essa é a manutenção que deve ser feita no clube. Um trabalho responsável, com objetivos claros, dependendo menos das pessoas. Quando o comando fica na mão da pessoa e o conceito é deixado de lado, você tem muito a perder. Procuramos criar um trabalho de governança consistente para que tenhamos continuidade”, disse.



Em 2017, primeiro ano da gestão Galiotte, o Palmeiras alcançou a receita recorde de R$ 531 milhões, com superávit R$ 57 milhões. O atual mandatário, possível candidato à reeleição, diz ter uma visão “muito positiva” para o futuro em termos de estrutura, mas sabe que será avaliado também pela performance do time em campo.



“No futebol, só vale a volta olímpica. Toda avaliação da gestão é feita através do título. Conquistou, você conseguiu. No ano passado, tivemos uma expectativa muito grande em função das contratações e, nesse ano, não vai ser diferente. Então, temos que trabalhar sempre com foco no título, em uma administração responsável”, afirmou.



O primeiro título perseguido pelo Palmeiras em 2018 é o do Campeonato Paulista. Atual primeiro colocado do Grupo C com 12 pontos ganhos, o clube presidido por Mauricio Galiotte enfrenta o Santos às 17 horas (de Brasília) deste domingo, no Estádio Palestra Itália.

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