O tempo que cada jogador fica em média com a bola no pé é um dos muitos indicadores de performance que a empresa equatoriana oferece em seu software, atualmente utilizado também pelo Atlético-PR.



– Em função até do clima, é difícil fazer um jogo muito mais rápido. Dificilmente uma equipe consegue baixar de três segundos de posse individualmente por cada jogador. Mas, nas equipes em que passo, eu consigo, através das atividades, tornar o jogo mais rápido – diz Roger.



De fato, foi assim tanto no Grêmio quanto no Atlético-MG. Na época de sua passagem como treinador pelo clube gaúcho, a equipe que soltava a bola mais rapidamente entre seus atletas era o Corinthians de Tite: um passe a cada 2,8 segundos. Pois Roger conseguiu superar esse número criando treinos específicos no dia a dia.



– Ainda é uma variável que vai demorar um pouco mais a aparecer, com os trabalhos diários é que a gente fomenta isso.



Recuperação também rápida



Entre as muitas outras métricas à disposição na ferramenta de análise de desempenho, Roger também dá muita importância ao tempo de recuperação de bola após a perda da posse. O ideal é que isso aconteça em menos de cinco segundos na maior parte das vezes.



– E onde ela acontece. Se é muito perto do seu gol, no terço defensivo, você está sofrendo perigo demasiado. É importante roubar um pouco mais na frente – pondera.



– Números são frios, a gente tem que contextualizá-los. Tenho o número, o contexto e posso trabalhar isso em atividades. Meu objetivo é pegar as métricas para montar atividades e ir para o campo para ajustar o que entendo que seja ideal para minha equipe.

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