Como Jailson ainda tem mais dois jogos de gancho para cumprir, em teoria também estaria fora do primeiro duelo da semi. O Palmeiras cogita entrar com efeito suspensivo para garantir o titular na partida e depois tentar reduzir a pena do jogador em um novo julgamento para que ele fique liberado para jogar, mas a estratégia tem riscos: o goleiro pode, por exemplo, ter a punição aumentada e desfalcar o time em uma eventual final.



Por isso, uma boa atuação de Prass contra o Novorizontino pode ser o elemento que falta para convencer o Palmeiras a não forçar a situação de Jailson e deixar o titular cumprir toda a suspensão imposta pelo TJD. O clube tem até quinta-feira para entrar com o recurso.



Com 39 anos e passado vitorioso no Palmeiras, Prass não precisa provar qualidade, mas a falta de ritmo de jogo é um ponto que a ser observado. O goleiro só saiu jogando uma vez em 2018, na derrota por 1 a 0 para o São Caetano, quando Roger Machado poupou os titulares. Além disso, atuou por 30 minutos no revés por 2 a 0 para o Corinthians, após a expulsão de Jailson.



Com uma vantagem confortável de 3 a 0 construída no jogo de ida, o Palmeiras tem na partida de volta contra o Novorizontino o cenário ideal para dar minutos a Prass. De uma coisa o goleiro pode estar certo: quando a escalação alviverde for anunciada no Allianz Parque, o nome dele será um dos mais festejados pelas arquibancadas.

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