Briga do Palmeiras com FPF abafa críticas a Roger e ao contrato com Crefisa

11/4/2018 10:38

Briga do Palmeiras com FPF abafa críticas a Roger e ao contrato com Crefisa

Briga do Palmeiras com FPF abafa críticas a Roger e ao contrato com Crefisa

Foto: Cesar Greco



Desde a perda do título Paulista diante do Corinthians, em casa, no último domingo, a diretoria do Palmeiras praticamente só fala sobre o clube supostamente ter sido prejudicado pela arbitragem e de sua guerra com a Federação Paulista. A revolta abafou outros temas importantes no clube. Veja abaixo quais são os principais.







Críticas a Roger Machado



Apesar de o Palmeiras ter feito a melhor campanha do Campeonato Paulista, conselheiros de diferentes alas políticas passaram a criticar o treinador depois da perda do título. A insatisfação pode ser medida em grupos de membros do Conselho Deliberativo no ''WhatsApp''. As queixas mais frequentes são em relação à escalação do time no último jogo da decisão e às substituições. Na opinião dos críticos, o treinador deveria ter começado a partida com uma formação mais defensiva no meio. ''Um dos erros foi tirar o Willian no segundo tempo e não o Lucas Lima (para a entrada de Keno). Também não dá pra tomar gol com um minuto de jogo numa final'', disse ao blog o conselheiro José Corona Neto. Ele foi contrário à contratação de Roger.



Lucas Lima



O ex-santista é o jogador mais cobrado entre conselheiros pela atuação na derrota por 1 a 0 para o Corinthians no Allianz Parque. A avaliação é de que, pelo que recebe, o meia tinha a obrigação de ser decisivo na partida. Ao lado de Dudu ele foi um dos palmeirenses que desperdiçaram pênaltis.



Pressão sobre Alexandre Mattos



A perda do título trouxe de volta antigas críticas de conselheiros contra o dirigente remunerado do Palmeiras. Apesar de a maioria dos desafetos do executivo estar no grupo do ex-presidente Mustafá Contursi, existem críticos em diferentes alas. Quatro conselheiros ouvidos pelo blog reclamaram de Mattos depois da decisão. O argumento central é de que os resultados em campo estão abaixo dos investimentos feitos pela diretoria. A tese é antiga. ''Ele acertou muito nas contratações, mas também errou muito desde que chegou ao clube. Não é um executivo que domina 100% a situação. Trazer Juninho, Michel Bastos, Luan, Mayke e Deyverson, por exemplo, foram erros na minha opinião'', disse Corona. Mattos não quis comentar o fato de voltar a ser criticado. Porém, a diretoria do clube costuma tratar os ataques ao cartola como gesto político principalmente do grupo de Contursi, obcecado por corte de despesas. Nem o fato de o clube ter sido campeão brasileiro em 2016 ameniza as reclamações contra o executivo.



Jogo com o Boca



Com a diretoria concentrada em atacar a Federação Paulista por uma suposta interferência externa no lance em que um pênalti a favor do Palmeiras foi marcado e anulado no segundo jogo da decisão, pouco se falou no clube publicamente sobre a partida desta quarta contra o Boca Juniors pela Libertadores. Porém, o clima é de tensão entre conselheiros. O receio é de que o fracasso na final do estadual tenha abalado a confiança dos jogadores a ponto de produzir um novo resultado negativo em casa.



Aumento de preço dos ingressos na Libertadores



A polêmica em torno da decisão do Paulista também deixou em segundo plano os protestos de torcedores contra a decisão da diretoria de deixar mais caras as entradas para os jogos do time no torneio continental. No ano passado, o tíquete mais barato saía por R$ 90. Agora custa R$ 180, valor superior aos R$ 160 referentes aos ingressos mais caros em 2017. As queixas, no entanto, ficaram pelo caminho. A UVB (União Verde e Branca), grupo que tem entre seus líderes Wlademir Pescarmona, derrotado por Paulo Nobre na eleição presidencial de 2014, é uma das alas que chegou a propor discussão com a diretoria contra os novos preços. A direção, porém, manteve sua posição.



Contrato com a Crefisa



Paralelamente aos desdobramentos da derrota na final do Paulista, há grande preocupação de membros do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) do Palmeiras em relação às novas regras da parceria do clube com a Crefisa. O órgão recomendou que a diretoria reavalie o novo acordo com a patrocinadora. Por conta de problemas com a Receita Federal, a empresa solicitou a alteração do contrato. Antes, o clube só tinha que devolver o dinheiro investido pela patrocinadora em jogadores quando vendesse os atletas contratados com seu suporte. Eventuais lucros ficariam com o Palmeiras e possíveis prejuízos com a parceira. Agora, de qualquer forma o dinheiro precisa ser devolvido. Ou seja, se um jogador bancado pela parceira ficar livre e sair de graça, o Palmeiras tem que devolver a quantia integral. A diretoria não vê grandes riscos na negociação por entender que serão raros os casos de atletas ficarem sem contrato. A avaliação é de que os jogadores vendidos com lucro devem compensar possíveis prejuízos. Os ''cofistas'' estão ávidos por uma nova proposta da diretoria, mergulhada na guerra com a FPF.



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