Jogadores do Juventus cercam o árbitro após marcação de pênalti (Foto: PIERRE-PHILIPPE MARCOU / AFP)
O pênalti polêmico que o juiz marcou no último minuto do jogo e que salvou o Real Madrid de ser eliminado nas quartas de final da Champions League provocou nas redes sociais uma verdadeira epidemia de comparações com a final do Paulistão. A associação entre o Real e o Corinthians, para a maioria beneficiados pela atuação dos dois árbitros, se multiplicou desde o momento em que soou o apito final. Memes, brincadeiras e ironias à parte, os dois casos de fato têm algo em comum: a falta do árbitro de vídeo. Tanto no Allianz Parque como no Santiago Bernabeu, houvesse o tira-teima oficial e as polêmicas de um jeito ou de outro seriam evitadas. É bater na mesma tecla. Mas, assim como a Conmebol, a Uefa deveria definitivamente incorporar a tecnologia aos seus torneios. Lá, mais do que aqui, dinheiro não pode ser desculpa. E ainda que esse fosse o problema, o prejuízo maior é a perda de credibilidade, a suspeita sobre a idoneidade que campeonatos como a Champions – e o Paulista também, porque não? - já não mereciam ter.
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