Os direitos de Róger Guedes estão divididos entre Criciúma e Palmeiras, sendo que esse último que o emprestou ao Atlético. Como o contrato não prevê a possibilidade do encerramento do acordo sem o pagamento de multa, uma possibilidade cogitada na direção alvinegra é o repasse do atleta para outro clube. Algo que é possível desde que o Palmeiras esteja de acordo.
Tudo ficou ainda mais claro na entrevista do técnico Thiago Larghi, após a derrota para o San Lorenzo. O treinador alvinegro revelou que a situação de Róger Guedes é um assunto interno do clube, ao ser perguntado sobre o motivo de o atacante sequer figurar na relação de banco para a estreia da Copa Sul-Americana.
"A gente está vendo internamente a situação do Róger Guedes, ele é ainda jogador do grupo. Faz parte. Eu precisava deixar dois de fora porque só podemos usar 18 jogadores pela Conmebol. Tive que optar por ele e pelo Danilo", comentou Larghi.
E não foi apenas o baixo rendimento dentro de campo que fez a situação de Róger Guedes se deteriorar dentro do clube mineiro. Reclamação, briga e até mesmo a postura dentro de campo deixaram a comissão técnica e a direção atleticana bastante incomodada nas últimas semanas.
O primeiro episódio público de Róger Guedes aconteceu em Florianópolis. No fim de fevereiro o Atlético venceu o Figueirense por 1 a 0, no confronto de ida pela terceira fase da Copa do Brasil. Ao ser substituído, aos 13 minutos do segundo tempo, Róger Guedes deixou bem claro que estava insatisfeito e deixou o gramado se queixando com Thiago Larghi. Situação que foi rapidamente contornada, ainda no vestiário do Estádio Orlando Scarpelli.
Algumas partidas depois e Róger Guedes já não figurava mais entre os titulares. E foram quatro partidas no banco de reservas, sem sequer entrar em campo. A primeira oportunidade após a barracão aconteceu no segundo tempo da goleada por 4 a 0 sobre o Ferroviário. Guedes até participou do quarto gol, mas não teve uma atuação empolgante diante de um adversário da Série D do Brasileirão.
O episódio mais recente envolvendo Róger Guedes foi uma confusão com o argentino Tomás Andrade, que não gostou de uma entrada mais ríspida do companheiro de clube e precisou ser contido pelos companheiros.
O titular virou quarta opção
Desde que Róger Guedes chegou à Cidade do Galo, o Atlético entrou em campo 22 vezes, seja por Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. Como em três oportunidades no Estadual apenas os reservas foram utilizados, em momentos que Guedes ainda era titular, o atacante esteve à disposição para 19 partidas. Presente em 13 delas, sendo 11 como titular, o camisa 23 foi substituído em dez oportunidades.
Com apenas um jogo completo e três gols anotados pelo Galo, Róger Guedes perdeu espaço não só para Luan, que entrou em sua vaga no time principal. O atacante também foi superado por Tomás Andrade, com quem se desentendeu no treino, e por Erik, que também foi companheiro na época de Palmeiras.
Na avaliação de Thiago Larghi, Tomás Andrade é quem tem uma característica semelhante com Luan, capaz de fazer o Atlético manter a posse de bola com troca de passes. Por esse motivo o argentino se tornou o reserva imediato do time. Róger Guedes se tornar assim uma opção para dar maior velocidade ao time. No entanto, essa é a função também de Erik, que no momento tem vencido a disputa.
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