No videogame, corintiano Shamell derrota amigo palmeirense Tyrone

27/7/2014 09:50

No videogame, corintiano Shamell derrota amigo palmeirense Tyrone

Companheiros de equipe no Mogi das Cruzes, jogadores simulam clássico de domingo no mundo virtual. Timão, de Shamell, leva a melhor por 2 a 0

Eles serão companheiros no time do Mogi das Cruzes que disputará a temporada 2014/2015 do Novo Basquete Brasil. Mais do que isso, são conterrâneos (ambos nasceram nos Estados Unidos), e têm uma amizade que vai além das quatro linhas da quadra de basquete.



Porém, pelo menos neste domingo, a partir das 16h, o ala Shamell e o ala-pivô Tyrone Curnell estarão em lados opostos quando Corinthians e Palmeiras se enfrentarem pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. E, no clima do clássico paulista, os dois aproveitaram para simular o confronto no mundo virtual. Melhor para o Corinthians, de Shamell, que venceu por 2 a 0.



Shamell desembarcou no Brasil pela primeira vez há 10 anos. Talvez por isso tenha se mostrado bem mais íntimo do esporte mais praticado por aqui com o controle nas mãos. Com dribles e tabelas rápidas, o cestinha do último NBB pelo Pinheiros fazia o jogo bonito que décadas atrás rendeu ao Brasil o título de "País do Futebol".



Enquanto a bola rolava, os demais atletas do Mogi se aglomeravam em frente à televisão e reforçavam a torcida pelos times, como fizeram principalmente os armadores corintianos Gustavinho e Elinho.





Shamell e Tyrone fizeram desafio no videogame antes do clássico (Foto: Thiago Fidelix)



E não demorou muito para que o camisa 24 transformasse o domínio da partida em gols e levasse alegria à torcida que, desta vez, estava do lado de dentro da quadra do Ginásio Hugo Ramos. Shamell abriu 2 a 0 sem muitas dificuldades. Depois disso, Tyrone até tentou ameaçar a meta do goleiro Cássio, mas não conseguiu balançar as redes. Final de partida: Shamell (Corinthians) 2 x 0 Tyrone (Palmeiras).



- Foi fácil. Peço desculpas ao meu parceiro. Somos amigos na quadra. Mas esse jogo foi muito fácil - disse o corintiano.



- Foi sorte. Ele ganhou, parabéns para ele. Mas no domingo vai ser diferente, com certeza. Todo mundo sabe - respondeu o palmeirense.



A paixão dos dois jogadores por seus times começou de formas distintas. No caso de Shamell, que chegou ao Brasil em 2004 para defender a equipe de Araraquara, o amor pelo Corinthians surgiu aos poucos. Antes disso, ele confessa que acompanhou alguns jogos dos rivais, mas quem ganhou mesmo o seu coração foi o clube do Parque São Jorge.





Acostumado a torcer no estádio, Shamell venceu no videogame (Foto: TV Globo / Reprodução)



- Fui ver jogos de São Paulo, Palmeiras, Santos, Portuguesa. E o último que vi foi o do Corinthians. Fiquei no meio da torcida, o "bando de loucos", e aí senti que esse era o meu sangue, o time que me fazia sentir melhor. O Corinthians para mim é um time de lutadores, como eu fui em minha vida inteira - explicou o ala do Mogi.



E desde o início dessa paixão pelo Corinthians, a relação de Shamell com a equipe alvinegra sempre foi muito intensa.



- Tenho muitas camisetas, uma delas com o meu nome atrás, "Shamellzão". Já fui a vários jogos do Corinthians, inclusive na nova Arena, na partida contra o Botafogo. Ídolo mesmo eu não tenho. Gosto de todos os jogadores.



Dos mais recentes eu gosto do Ralf, do Elias e do Paulinho, quando ele jogava aqui. Mas eu gostava muito mesmo era do Tévez, que fazia a "sambadinha" dele, e do Nilmar. Ele era o cara dos gols do Corinthians. Inclusive já jogamos golfe juntos - relembrou Shamell.





Rotina no time de basquete do Palmeiras fez Tyrone virar torcedor (Foto: Cairo Barros)



Há menos tempo no Brasil, o ala-pivô Tyrone Curnell descobriu o seu lado "palestrino" quando jogou no basquete do Palmeiras. O jogador disputou as últimas duas temporadas do Novo Basquete Brasil com a camisa do Verdão, onde acabou se destacando. Na última, por exemplo, o novo jogador do Mogi das Cruzes teve médias de 11,8 pontos e 5,2 rebotes.



- No tempo em que joguei no Palmeiras conheci vários jogadores do time de futebol. Eles me deram camisa com o meu nome. Quando eles fizeram isso, pensei: meu coração é palmeirense. Já vi cinco jogos do Palmeiras no Pacaembu, e não tem uma torcida como essa aqui no Brasil. E no mundo inteiro eu nunca vi uma torcida assim. - disse o palestrino Tyrone.



A maneira com que os dois se apaixonaram pelos clubes que se enfrentam neste domingo, na Arena Corinthians, foi bem diferente. Igual mesmo é o jeito como eles defendem seus times quando o assunto é dar um palpite para o clássico.



- Estamos jogando em casa, então vai ser 2 a 0 ou 2 a 1 para o Corinthians - disse Shamell.



- Acho que 2 a 1 ou 1 a 0 Palmeiras - retrucou Tyrone.



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7797 visitas - Fonte: Ge

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