Medo de confronto afasta até torcedores fanáticos do clássico

27/7/2014 10:07

Medo de confronto afasta até torcedores fanáticos do clássico

PM vai deslocar 500 soldados para fazer a segurança da partida

Medo de confronto afasta até torcedores fanáticos do clássico

A possibilidade de o clássico virar motivo de guerra entre vândalos mais uma vez espanta torcedores do estádio. Entre empurrar o time no estádio e correr o risco de se ver envolvido em confusões e o conforto – e a segurança – de casa, alguns palmeirenses e corintianos ficaram com a segunda opção.



É o caso, por exemplo, do palmeirense Diogo Mafra, de 30 anos. Frequentador assíduo de estádios, inclusive em clássicos, ele optou por ver o jogo pela tevê.



"Não conheço a região muito bem, e se estourar uma confusão não sei onde posso me esconder nem rotas alternativas para fugir, como acontece no Pacaembu. Como nunca houve jogo lá, nem temos ideia de onde pode acontecer uma confusão. Isso assusta", disse o bancário, acostumado a assistir os jogos com o irmão e o pai.



Os irmãos Gabriel e Diogo Mafra desistiram de ir ao clássico



"Eu sempre vou em clássico, seja como mandante ou visitante. Como não sou ligado a organizada tenho de tomar mais cuidado, mas nesse jogo é melhor evitar."



Diogo conta que, quando era mais jovem, chegou a pensar em se filiar a uma organizada, mas a ideia não durou muito tempo. "Meu pai disse que iria brigar comigo se eu entrasse para a torcida. Agora estou mais velho e sei que fiz bem em não entrar."



SONHO ADIADO



A corintiana Marina Estrella, de 24 anos, é outra que abdicou da emoção de torcer ao vivo em nome da segurança. Fanática, ela também não tem ligação com torcida organizada e sempre acompanha os jogos do Corinthians.



Como milhões de corintianos, está ansiosa para conhecer a nova casa alvinegra ao lado de seus fiéis companheiros de arquibancada – o pai, Celso, e o irmão, Renato. Mas ainda não será hoje que realizará esse desejo.





Marina Estrella diz que não vai a clássicos por medo



"Eu não vou a clássicos por medo. Nesse então, o medo aumenta bastante."

O temor de briga foi herdado do pai. "Ele já presenciou uma briga feia no estádio e hoje em dia também vai apenas em jogos mais tranquilos. Estamos pensando em acompanhar o Corinthians contra o Bahia (dia 17 de agosto, pela 15.ª rodada).



Devo ir com meu irmão. Ele foi em todos da conquista da Libertadores e sempre acompanha o time. Mas eu escolho os jogos mais calmos."

A Polícia Militar deve designar 500 soldados para fazer a segurança da partida.



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4197 visitas - Fonte: Estadão

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