Grupo de conselheiros resolve defender o aumento do mandato alviverde

19/5/2018 15:36

Grupo de conselheiros resolve defender o aumento do mandato alviverde

A votação ocorrerá na segunda-feira, para alterar de dois para três anos o comando do presidente eleito

Grupo de conselheiros resolve defender o aumento do mandato alviverde

Foto: Agencia Palmeiras



Um grupo de conselheiros divulgou nota defendendo o aumento do mandato de presidente no Palmeiras de dois para três anos. Nesta segunda-feira, será votada esta mudança no estatuto do clube, em uma disputa que promete ser apertada.







Leila Pereira é a maior defensora da mudança. O presidente Maurício Galiotte, embora não tenha se pronunciado publicamente, também considera importante esta alteração estatutária. Do outro lado, o ex-presidente Mustafá Contursi e o movimento "Palmeiras Responsável" fazem críticas ao processo e preparam-se para votar contra ele .Se a alteração for aprovada e passar a valer já para as eleições do fim deste ano, que devem opor Maurício Galiotte e Genaro Marino, o mandato do próximo presidente irá até o fim de 2021. Nesta data, Leila já terá um mandato completo como conselheira, requisito básico para se candidatar. Os críticos à mudança argumentam que o "casuísmo político" poderia favorecer a patrocinadora a concorrer à presidência mais rapidamente, versão que ela nega .



Se o mandato for mantido em dois anos, o próximo presidente governará até o fim de 2020, quando ocorrerá uma nova eleição. Nesta data, Leila ainda não poderá se candidatar. Ou seja, ela teria de esperar mais dos ciclos eleitorais antes de disputar o cargo máximo do clube.



Para que a alteração estatutária seja aprovada, é preciso ter a aprovação da maioria simples do Conselho (141 votos). Depois, o tema é levado para uma assembleia geral de sócios, que podem confirmar a mudança (maioria simples) ou rejeitá-la (maioria de dois terços).



Se a mudança for aprovada pelo Conselho na próxima segunda-feira, uma emenda proposta pelos conselheiros contrários a ela irá a votação logo na sequência. Eles pedirão que a alteração passe a valer apenas em 2020 e que não interfira nas eleições deste ano.



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Grupo de conselheiros defende o aumento de mandato no Palmeiras

Votação para que esta alteração seja feita no estatuto será na segunda-feira. A proposta é de que o presidente governe por três anos, não dois, como ocorre historicamente no clube

Thiago Ferri

19 MAI 2018 13h29 atualizado às 14h08

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Um grupo de conselheiros divulgou nota defendendo o aumento do mandato de presidente no Palmeiras de dois para três anos. Nesta segunda-feira, será votada esta mudança no estatuto do clube, em uma disputa que promete ser apertada.



Leila e Maurício estão entre aqueles que aprovam a mudança no estatuto do clube (Foto: Agência Palmeiras)

Leila e Maurício estão entre aqueles que aprovam a mudança no estatuto do clube (Foto: Agência Palmeiras)

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Leila Pereira é a maior defensora da mudança. O presidente Maurício Galiotte, embora não tenha se pronunciado publicamente, também considera importante esta alteração estatutária. Do outro lado, o ex-presidente Mustafá Contursi e o movimento "Palmeiras Responsável" fazem críticas ao processo e preparam-se para votar contra ele .Se a alteração for aprovada e passar a valer já para as eleições do fim deste ano, que devem opor Maurício Galiotte e Genaro Marino, o mandato do próximo presidente irá até o fim de 2021. Nesta data, Leila já terá um mandato completo como conselheira, requisito básico para se candidatar. Os críticos à mudança argumentam que o "casuísmo político" poderia favorecer a patrocinadora a concorrer à presidência mais rapidamente, versão que ela nega .



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Se o mandato for mantido em dois anos, o próximo presidente governará até o fim de 2020, quando ocorrerá uma nova eleição. Nesta data, Leila ainda não poderá se candidatar. Ou seja, ela teria de esperar mais dos ciclos eleitorais antes de disputar o cargo máximo do clube.



Para que a alteração estatutária seja aprovada, é preciso ter a aprovação da maioria simples do Conselho (141 votos). Depois, o tema é levado para uma assembleia geral de sócios, que podem confirmar a mudança (maioria simples) ou rejeitá-la (maioria de dois terços).



Se a mudança for aprovada pelo Conselho na próxima segunda-feira, uma emenda proposta pelos conselheiros contrários a ela irá a votação logo na sequência. Eles pedirão que a alteração passe a valer apenas em 2020 e que não interfira nas eleições deste ano.



Veja o texto do movimento "Palmeiras do Futuro":



O Movimento Palmeiras do Futuro, formado por conselheiros das mais variadas alas políticas do clube e associados, decidiu tornar públicas as justificativas que embasam nosso posicionamento favorável à votação da reforma estatutária do Palmeiras.



1 - É inimaginável que um clube do porte da Sociedade Esportiva Palmeiras não tenha seu estatuto adequado às melhores práticas de gestão e governança. Uma comissão para revisão do estatuto foi constituída em 2013, mas o processo caminhou lentamente até o início da gestão atual. Agora, o momento é de colocar a mão na massa e discutir as reformas que o clube precisa. É absolutamente necessário que sempre se busque a melhor gestão para o Palmeiras. Para isso, discutir alterações estatutárias é algo legítimo e compatível com a natureza de uma instituição esportiva, como é o caso do Palmeiras. Importante destacar que as mudanças serão feitas visando os interesses do clube; elas ficarão para o futuro.



2 - Uma primeira votação no Conselho Deliberativo sobre alguns itens da reforma do estatuto já aconteceu no ano passado e deliberou por alguns avanços importantes nesta questão. Agora, na próxima segunda-feira, irá acontecer uma nova rodada de votações, tão importante quanto a primeira. Dentre alguns assuntos relevantes, será discutido o tempo de mandato do presidente, item que vem sendo disseminado por alguns membros do clube, enganosa e maldosamente, como se fosse o único que será discutido na reunião, diminuindo a importância de outros assuntos tão relevantes quanto esse, como por exemplo, a redução do número de conselheiros vitalícios e a adaptação do estatuto aos requisitos da Lei de Incentivo ao Esporte.



3 - Em relação ao mandato de presidente, entendemos que três anos é o tempo mínimo necessário para que um gestor possa implantar, na prática, sua política administrativa, por meio de reestruturações ou reforço na manutenção de gestão, visando em primeiro lugar o benefício futuro do Palmeiras. Quase todos os grandes clubes brasileiros têm mais do que dois anos de mandato para seus presidentes. Fora do Brasil, os principais clubes têm três anos ou mais como tempo mínimo de gestão.



4 - Qualquer outra tentativa diferente desse pensamento é boicotar o crescimento do Palmeiras como instituição, baseado no desejo de alas mais antigas do clube de manutenção de um status quo fundamentado em brigas políticas por poder, troca de favores, ameaças e atritos, que não tem outro motivo que não seja o de evitar que nosso clube seja gerido de maneira profissional e responsável.



5 - Por isso, o Movimento Palmeiras do Futuro lamenta que membros contrários à modernização do clube estejam tentando limitar a discussão de uma reforma tão importante para a instituição por questões particulares. Este sim, é um pensamento casuísta e tacanho, que demonstra o nível dos dois lados dessa discussão: enquanto um pensa nas melhores práticas administrativas e na sua consolidação no longo prazo, o outro quer apenas tentar manter uma teia antiquada de poder político paralelo, baseada na centralização de uma figura política nefasta.



6 - Lamentamos também que um assunto tão relevante esteja sendo tratado por algumas pessoas como uma questão política, e não técnica. Vale lembrar que vários conselheiros ligados ao grupo que elaborou a proposta de três anos de mandato, hoje, por questões políticas, resolveram mudar de ideia e desistiram do conceito inicial. Soa estranho, não?



7 - Por fim, esperamos que os 280 conselheiros decidam pelo bem do Palmeiras e escolham pelo melhor caminho para o nosso clube. Todos sabemos as dificuldades pelas quais passamos nos últimos anos, e hoje vivemos uma possibilidade de participarmos de mais um momento histórico do Palmeiras. O futuro está à nossa frente. Não há mais tempo a perder. Reformar o estatuto e aplicá-lo imediatamente é fundamental. Assim como também é fundamental fechar as portas para um passado nefasto que por tanto tempo tem prejudicado o Palmeiras.



O Palmeiras chegará onde nós o levarmos.

Movimento Palmeiras do Futuro






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