Veja quem vai decidir se presidentes terão mais tempo de poder, e quem vota no quê

21/5/2018 11:29

Veja quem vai decidir se presidentes terão mais tempo de poder, e quem vota no quê

Veja quem vai decidir se presidentes terão mais tempo de poder, e quem vota no quê

Maurício Galiotte durante treino aberto do Palmeiras, em abril de 2018 Ag Palmeiras



O Palmeiras terá uma importante votação em seu CD (Conselho Deliberativo), neste segunda-feira, às 20h (de Brasília).







No evento, serão votadas alterações no estatuto do clube, sendo o principal item a duração do mandato presidencial.



Também serão colocados em pauta temas como a diminuição do número conselheiros vitalícios e o uso da Lei de Incentivo ao Esporte.



O assunto mais importante e quem mais chama a atenção, porém, é mesmo a possível mudança na duração do mandato. Atualmente, o "Verdão" tem período de dois anos, com possibilidade de uma reeleição - o Internacional é outro clube que adota o mesmo modelo.



Há duas propostas de mudança: mandato de três anos com possibilidade de uma reeleição (como boa parte dos clubes brasileiros) e mandato de dois anos com possibilidade de duas reeleições.



Os 280 conselheiros aptos a voto têm a opção de dizer "sim" para qualquer uma das propostas ou também dizer "não" para ambas.



A divisão nos bastidores é clara, e a disputa promete ser apertada.



De um lado, há o grupo que trabalha para ampliar o mandato para três anos. Esse bloco é formado principalmente pelo atual presidente, Maurício Galiotte, e pela conselheira Leila Pereira, dona da Crefisa/FAM e que se tornou atualmente uma das pessoais mais influentes do clube. Ainda há outros apoiadores, como o ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo e também Seraphim Del Grande, presidente do CD.



De outro lado, existe um grupo que tenta manter o mandato em dois anos. Este time é encabeçado principalmente pelo ex-presidente Mustafá Contursi, e conta também com Arnaldo Tirone (ex-presidente), Afonso Della Monica (ex-presidente) e Roberto Frizzo (ex-vice-presidente), entre outros nomes da política palmeirense.



Afastado dos bastidores do clube deste que deixou a presidência, no final de 2016, o ex-presidente Paulo Nobre não tem posição pública sobre o tema e nem é esperado que apareça para votar nesta segunda-feira. Conselheiros ligados a ele, no entanto, devem votar a favor da manutenção do sistema de dois anos.



Nos bastidores, não há consenso entre várias vertentes. Alguns grupos se posicionaram contra, enquanto outros deram aval para a alteração.



A mudança estatutária avançará se no mínimo 141 dos 280 conselheiros (50% mais um voto) aceitarem a proposta, que pode ser votada independentemente do número de presentes. O passo seguinte para uma possível implementação seria a apreciação do assunto pelos sócios do clube.



Caso a mudança para três anos seja aprovada, há uma emenda para discutir se a alteração passará a valer imediatamente (ou seja, na eleição do final deste ano) ou só a partir de 2020.



Caso seja referendado que ela passe a ter validade para já, isso pode dar a Galiotte (candidato à reeleição) mais um ano de mandato caso vença o pleito de 2018, e permitiria a Leila Pereira candidatar-se à presidência já em 2021.



A conselheira nega que tenha intenção de ser presidente do clube, apesar de, na semana passada, ter organizado um jantar chique para conselheiros, diretores e sócios do Palmeiras em um hotel cinco estrelas em São Paulo, no qual defendeu a alteração do mandato para três anos.



A votação da mudança do estatuto estava parada desde 2013 e foi retomada por Galiotte, que tinha o tema como uma das linhas de frente de sua campanha. No final deste ano, ele deve concorrer à reeleição contra Genaro Marino, um de seus vices. Apesar disso, nenhuma chapa está inscrita até o momento.



OUTROS TEMAS



Outro tema a ser discutido e votado nesta segunda é a diminuição do número de conselheiros vitalícios do "Verdão".



Atualmente, o Conselho pode ter no máximo 300 cadeiras, que são divididas em: 152 conselheiros escolhidos por voto e mais 148 vitalícios.



Há duas propostas, sendo que ambas pedem que o número de vitalícios seja reduzido para 100. Uma, porém, quer o aumento dos conselheiros votados para 200, enquanto a outra pretende manter os 152, baixando apenas o número de vitalícios.



Ainda há uma outra emenda, que propõe baixar os vitalícios de 148 para 120.



Também haverá eleição para adequar o estatuto do Palmeiras à Lei de Incentivo ao Esporte, principalmente para tentar captar recursos para o clube social e os esportes amadores palestrinos - segundo o último balanço, esses dois setores foram deficitários no último ano.



Ainda há itens menos importantes, como a mudança de endereço da sede do clube de Rua Turiassu, 1840 para Rua Palestra Itália, 214, além da mudança no horário das assembleias e também a aplicação de sanções a conselheiros que faltarem a reuniões do CD.





Arnaldo Tirone abraça Afonso Dell Monica durante eleição no Palmeiras, em 2011 Gazeta Press



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2499 visitas - Fonte: ESPN

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