Essa foi a sexta lesão de Guerra desde sua chegada ao Palmeiras, no início de 2017. A sequência de problemas, porém, é atribuída a uma má sorte do jogador, como ele mesmo afirmou há duas semanas, e não a qualquer propensão maior a se machucar. O último problema, por exemplo, foi visto como puro azar: uma torção de tornozelo que resultou em lesão dos ligamentos da articulação do pé esquerdo. O meia será operado nesta terça-feira e a previsão é de três meses fora dos gramados.
Em seus últimos dois anos no Atlético Nacional, mesmo tendo sido eleito o melhor jogador da Libertadores de 2016, Guerra também sofreu com problemas musculares recorrentes. Já no Palmeiras, só uma das seis lesões do atleta de 32 anos foi muscular: ele machucou a panturrilha em maio de 2017. Houve também três problemas de quadril (março de 2017, junho de 2017 e abril de 2018), uma luxação de ombro (outubro de 2017) e agora a lesão no pé. Além disso, o venezuelano sofreu com um problema pessoal no ano passado, quando seu filho Assael se afogou na piscina de casa e precisou ser hospitalizado.
Se Guerra só volta depois da parada da Copa do Mundo, Moisés corre no sentido contrário. A previsão inicial era de que o camisa 10 só estaria apto a jogar após o Mundial da Rússia, mas ele treinou com bola na segunda-feira e mostra uma recuperação melhor que a esperada. O departamento médico palmeirense trabalha até com a possibilidade de ele já poder jogar contra o Cruzeiro nesta quarta-feira, mas o mais provável é que o retorno fique para sábado, no clássico com o São Paulo.
A posição de meia central pode ser vista como a menos definida do Palmeiras atualmente. Do time titular habitual de Roger, Lucas Lima é o jogador que tem mais atuado, sendo constantemente substituído e muitas vezes vaiado por parte da torcida no Allianz Parque. A ascensão recente de Hyoran, que marcou um golaço contra o Sport no fim de semana, também pressiona o ex-jogador do Santos a dar uma resposta rápida.
Roger já deixou claro mais de uma vez o que espera de um jogador nesta função: menos participação na saída de bola e mais presença na zona de definição, recebendo a bola atrás dos volantes adversários e participando com assistências ou finalizações. Por enquanto, mesmo com Lucas Lima sofrendo para se adaptar às novas exigências, os problemas físicos da concorrência vão mantendo o camisa 20 na equipe.
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