"Aquilo não foi pênalti, mas ele demorou muito. Ele foi um cagão, ficou indo para lá e para cá, falou com todo mundo e levou oito minutos. A decisão era dele. Isso [possível interferência externa] é balela, tinha de ter firmeza", disse Andrés.



O dirigente ainda afirmou que acha impossível os dois times entrarem em campo para uma nova disputa. Andrés chegou a falar que se tivesse convicção de interferência externa, "largaria o futebol".



"Imagina disputar uma final de Paulistão quatro meses depois. Isso não existe, nunca aconteceu na história do futebol mundial. Tinha de ser uma interferência provadíssima. Não essas provas aí", ressaltou.



O lance polêmico aconteceu aos 26 minutos do segundo tempo, no jogo de volta da final do Paulistão. O Corinthians, àquela altura, vencia por 1 a 0 depois de perder o primeiro jogo em Itaquera pelo mesmo placar. Marcelo Aparecido assinalou pfalta de Ralf em Dudu dentro da área, mas voltou atrás oito minutos depois. O time alvinegro, em seguida, conquistou o título nos pênaltis.



O Palmeiras ainda luta na justiça desportiva pela impugnação da final do Campeonato Paulista. Na próxima segunda-feira (4), o Pleno do TJD vai julgar recurso do clube contra o arquivamento sem análise do mérito que o presidente do tribunal, Antônio Olim, impôs ao pedido inicial de anulação da partida.

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