Como o Palmeiras vai à periferia em busca de talentos

2/6/2018 13:57

Como o Palmeiras vai à periferia em busca de talentos

No coração de uma das maiores favelas de São Paulo, clube embala meninos no sonho do futebol

Como o Palmeiras vai à periferia em busca de talentos

Palmeiras faz observação em peneira com cerca de 100 meninos em Heliópolis (Foto: Fabio Menotti/Palmeiras)



A bola pode não ser perfeita. A chuteira às vezes machuca. O campo escorrega, é esburacado. Mas para meninos como Filipe “Seedorf” Dahora, o campinho de Heliópolis, uma das maiores favelas de São Paulo, é uma Arena dos sonhos – ainda mais quando o Palmeiras vai até lá em busca de talentos.







O Globo Esporte acompanhou uma visita do departamento de captação da base do clube à comunidade (confira no vídeo acima). Cerca de 100 meninos, entre dez e 14 anos, correram diante do olhar dos observadores do Verdão. E de um convidado muito especial: Zé Roberto.



– Para mim e para vocês, não importa onde vocês estão hoje. O importante é que é um dia que pode marcar a vida de vocês, porque as nossas vidas são feitas de oportunidades – disse o ex-jogador aos meninos.



Em 2015, o Palmeiras modificou o setor responsável pela descoberta de talentos. O número de captadores aumentou de dois para cinco. São observadores técnicos que monitoram o desempenho de crianças e jovens em torneios, escolinhas, projetos sociais e comunidades – e mantêm contato com outros profissionais em todo o território nacional.



Entre muitos garotos, eles tentam encontrar os mais promissores. É o caso de Filipe “Seedorf” Dahora, de 12 anos, que chamou a atenção do observador Jorge Santos e foi chamado para um período de análise no Palmeiras.



O apelido, claro, é pela semelhança com o craque holandês. E o Seedorf de Heliópolis não deixou dúvidas: estava pronto para sonhar alto.



– Cara, eu tava preparado, sabia que ia ter essa avaliação. Aí tem que focar, se alimentar bem e conseguir jogar no Palmeiras.



Entre o garoto e Zé Roberto, há uma distância que separa sonho e realidade. Mas é ao ver meninos como Filipe que o ex-jogador revê seu passado. E é por isso que ele lembra aos garotos que não saiu de bairros ricos de São Paulo:



– Talvez a maioria me conheça como o Zé Roberto do Palmeiras, onde encerrei minha carreira em dezembro. Foi meu último clube. (...) Mas eu não saí do Morumbi, eu não saí do Tatuapé. Eu saí da periferia, onde vocês estão hoje.



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6471 visitas - Fonte: Globo Esporte

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