Equilíbrio emocional e bola de Moisés definem reação do Palmeiras

3/6/2018 10:46

Equilíbrio emocional e bola de Moisés definem reação do Palmeiras

Com a cabeça em dia e seu camisa 10 livre de lesões, Verdão é outro time; contra o São Paulo, segundo tempo quase perfeito afasta pressão sobre Roger Machado

Equilíbrio emocional e bola de Moisés definem reação do Palmeiras

Vibração fez a diferença em virada do Palmeiras no segundo tempo do Choque-Rei (Foto: Marcos Ribolli)



O Palmeiras de 2018 é um time de qualidade incontestável com a bola nos pés. O que tem feito a diferença – para o bem ou para o mal – no time de Roger Machado é a oscilação emocional, às vezes dentro do mesmo jogo.







A vitória por 3 a 1 sobre o São Paulo, neste sábado, na arena, mostrou várias facetas deste Palmeiras. O do segundo tempo, que construiu a virada e reagiu no Campeonato Brasileiro, é aquele mais próximo do ideal. Com a cabeça no lugar, é um time difícil de ser batido. Ainda mais dentro de casa.



Some-se a isso a bola de Moisés, titular e capitão no clássico. De quem falaremos depois.



O Palmeiras volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Grêmio, às 21h45 (de Brasília), em Porto Alegre. Um jogo em que o time vai precisar da confiança dos 45 minutos finais do clássico para ter chances de vitória.



Falemos, pois, do emocional



Nas derrotas para Sport, em casa, e Cruzeiro, fora, torcedores palmeirenses ficaram na bronca com a apatia da equipe, que não demonstrou poder de reação diante das dificuldades.



Foi assim também no início do Choque-Rei. Diante de um São Paulo cheio de confiança, em seu melhor momento na temporada e invicto no Brasileirão, o Palmeiras se deixou envolver.



A apatia foi tanta que até Edu Dracena, dos mais experientes dessa equipe, cometeu falha primária em tentativa de interceptar uma bola de cabeça. Jailson não chegou a tempo para recuperar a bola, Marcos Guilherme o atrapalhou, e o São Paulo abriu o placar.



Do gol até o fim do primeiro tempo, a indiferença deu lugar ao nervosismo excessivo. Seguidas marcações do árbitro Rodolpho Toski Marques aumentaram a irritação dos alviverdes – Felipe Melo e Dudu levaram cartões amarelos no período. Uma bola na mão de Bruno Alves após cruzamento de Keno foi a principal reclamação.



Nem tão desinteressado, nem tão pilhado. Sem convencer, o Palmeiras saiu vaiado por parte de sua própria torcida no intervalo do clássico.



Moisés, o equilíbrio

Enquanto nomes como Melo e Dudu, citados acima, são mais intempestivos, o camisa 10 representa a ponderação – em entrevistas, com a bola nos pés, no próprio dia a dia do clube.



Sem o volante Hudson, que deixou o jogo no intervalo por causa de dores musculares, o São Paulo "não achou" Moisés no segundo tempo. Com maior liberdade, o meia fez o que sabe: distribuiu passes, encontrou companheiros sem marcação e participou diretamente de dois dos três gols que decretaram a virada palmeirense.



No primeiro, abriu o jogo para Keno na direita, que cruzou, viu Sidão rebater e Willian mandar para as redes;

No terceiro, encaixou contra-ataque perfeito com lançamento longo em direção a Hyoran, que só cruzou para Dudu cabecear e fechar a vitória.



Moisés praticamente não errou em campo. Veja alguns números dele:







Moisés, hoje, está à frente de Lucas Lima na disputa por vaga no meio-campo. Depois da virada, a vibração do Palmeiras foi no tom certo. Com raça, abraços, união com a torcida e apoio a Roger Machado. Tudo o que o clube alviverde não precisa, hoje, é de pressão acima do normal quando ainda há três títulos em disputa na temporada.





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3108 visitas - Fonte: Globo Esporte

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Moisés tem que continuar no time titular enquanto Lucas Lima fica no banco em definitivo, a lateral esquerda tem que ser Vitor Luís porque esse Diogo Barbosa é muito fraco, só reclama e não joga nada, lateral direito deve ser o Maike, porque o Marcos Rocha é um perna de pau; não marca ninguém, não sabe atacar e deixa um buraco enorme na zaga onde o zagueiro te que está cobrindo toda hora. Edu Dracena falhou contra o Cruzeiro e ontem de novo contra o São Paulo; é lento e ruim de bola, o Palmeiras precisa urgente de dois zagueiros, antes que saia fora da Copa do Brasil e da Libertadores, precisa tbm de um centroavante. O time no primeiro tempo contra o São Paulo jogando em casa foi irreconhecível.

Glaudson Bispo     

Tem que recuperar o lucas lima, nao pode um jogador da qualidade dele ser banco.

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