Nobre vive seu pior momento na presidência do Palmeiras (Foto: Tom Dib/Lance!PRESS)
E 20 mil ingressos foram vendidos de forma antecipada para um jogo que não vale nada. Imagine se o Palmeiras fosse bem cuidado por seus dirigentes, o que essa torcida faria? Desde o fim da “era Parmalat”, que teve José Carlos Brunoro em boa parte dela, há muito discurso sobre “amor e grandeza do clube” e pouca ação.
A atual diretoria começou o segundo ano de mandato com uma real chance nas mãos de ter um bom elenco para o Brasileirão. Montou um time que sobrou na Série B e trouxe algumas boas peças para o Paulista. Decisões erradas, a partir de então, resultaram na situação atual que, se não for contornada, vai custar a reeleição de Paulo Nobre.
A falta de habilidade da diretoria culminou nas saídas de Luis Felipe, Henrique e Alan Kardec, três titulares da campanha da Segundona. As reposições não foram feitas à altura.
A queda de Gilson Kleina é justificada: dá para entender que o técnico chegou a um limite e que a troca era necessária. A aposta em Ricardo Gareca é ótima. Mas os erros na montagem do elenco seguiram gritantes após a pausa do Brasileirão.
Tobio só chegou na útlima semana de treinos em Atibaia. Allione apresentou-se só na segunda. Mouche deveria ser só um atacante para compor o elenco, que precisa de um centroavante. Dois laterais-esquerdos foram liberados de forma simultânea – um deles tinha sido contratado neste ano. Valdivia e Marquinhos Gabriel foram liberados. A pausa, um “presente” dado pela Copa, não foi aproveitada.
O Palmeiras tem hoje um elenco muito pior do que o campeão da Série B. Tem um técnico com sede para trabalhar, boas ideias. Nada vai adiantar sem bons jogadores.
E 20 mil palmeirenses irão ao Pacaembu nesta quarta. De novo…
6285 visitas - Fonte: LanceNet!