Como a terapia ajudou Bruno Henrique a ser protagonista e capitão do Palmeiras

9/8/2018 19:35

Como a terapia ajudou Bruno Henrique a ser protagonista e capitão do Palmeiras

Para o volante, que diz viver a melhor fase da carreira e voltou ao radar da seleção brasileira, autoconhecimento tem interferido diretamente também no desempenho dentro de campo

Como a terapia ajudou Bruno Henrique a ser protagonista e capitão do Palmeiras

Quando Bruno Henrique ganhou a braçadeira de capitão do Palmeiras, no meio do ano, uma das primeiras pessoas para quem o volante ligou foi Maria de Fátima Cristóvão. Ao telefone, agradeceu por todos os ensinamentos e conversas que tiveram nos últimos anos. Fátima, como ele a chama, é sua terapeuta.



Foi Fátima quem o ajudou a descobrir potenciais que ele sempre teve, mas não estavam ativados ou não eram bem explorados até então. Como gerenciar emoções e trabalhar em equipe.



– Ele se dá bem com todas as pessoas, é equilibrado, é uma pessoa justa, honesta, de responsabilidade. O técnico percebe – defende a profissional, especializada em psicologia transpessoal, abordagem que tem como objeto o estudo da consciência.



Nesta quinta-feira, Bruno Henrique, que tem 11 gols em 2018 e voltou ao radar da seleção brasileira, estará entre os titulares do Palmeiras diante do Cerro Porteño, no Paraguai, em partida muito importante pelas oitavas de final da Libertadores. Exatamente uma semana após ter sido um dos responsáveis pelo empate sem gol contra o Bahia, pela Copa do Brasil, ao cobrar um pênalti no travessão.



Depois – e só depois – do apito final em Salvador, o volante dobrou os joelhos, curvou as costas e levou as mãos ao rosto. Mas o abatimento durou pouquíssimo tempo, segundos. Ele rapidamente se levantou, ergueu a cabeça. Passados três dias, quando os titulares foram poupados na partida contra o América-MG, deixou o banco no segundo tempo em Belo Horizonte e jogou normalmente mais uma vez.



– O sofrimento do jogador é muito grande, a pressão da torcida é muito grande. Às vezes, as pessoas não têm essa percepção, mesmo as pessoas ao redor não entendem o quanto isso é ruim e traumático para eles. Aprender a lidar com essas emoções é o diferencial – avalia sua terapeuta.



Jogadores são "pessoas normais"



Bruno Henrique é apenas o terceiro jogador de futebol com quem Fátima trabalhou. Ele recebeu indicações de dois colegas e foi às primeiras sessões, no consultório que fica no bairro do Tatuapé, ainda na época de Corinthians. As conversas voltaram a se intensificar no retorno do futebol italiano, mas nunca deixam de existir, ainda que fossem à distância, por mensagens no WhatsApp.



– Há algo em comum nos jogadores que é a pressão, o contexto familiar de ter uma vida mais próspera do que os parentes. Mas o jogador não é diferente de um executivo, de uma dona de casa, de um profissional qualquer – compara Fátima.



– Todos têm muitos acúmulos, muitos eventos catalizadores, eventos traumáticos em suas histórias de vida, desde quando eram crianças. Todos têm a influência da família. Eu trabalho com técnicas que mexem com todos os âmbitos, o profissional, o pessoal, com a questão do sucesso, dos relacionamentos, da saúde.



Ou seja, os problemas de uma "pessoa normal" podem até ser diferentes dos problemas de um jogador de futebol, mas as técnicas e as maneiras de lidar com eles partem de um mesmo princípio: a "reforma interna" é fruto de um trabalho de autoconhecimento.



– Não importa a profissão. A diferença é que, com um jogador, eu posso ver pela televisão o resultado, posso ver seu desempenho melhorando na prática, o que é muito interessante.



Na prática, o resultado para Bruno Henrique tem sido o melhor possível. Essa tem sido, segundo ele, sua melhor temporada na carreira:



– Estou vivendo um momento muito bacana. A terapia foi uma coisa que me ajudou muito, me ajuda até hoje. O jogador tem várias coisas que o cercam e, às vezes, não tem noção de que algumas atrapalham dentro de campo. Minha terapeuta tem me ajudado bastante, e isso está refletindo no futebol. Venho com a cabeça mais tranquila para trabalhar.





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Santo Beati     

O Bruno Henrique está muito bem adapitado ao clube sendo decisivo, está marcando sua história clube. Parabéns.

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