A chegada dos palmeirenses ao Allianz Parque teve clima de otimismo e, para alguns, até certa tranquilidade devido ao 2 a 0 imposto pelo Palestra aos paraguaios em Assunção. Bastou três minutos, porém, para a calmaria se tornar preocupação e o verdadeiro clima de Libertadores aparecer.
Felipe Melo estava ‘limpo na jogada’, fez passe para frente, mas na sequência trombou com Victor Cáceres e acertou a sola da chuteira no adversário. Em um primeiro momento, a arbitragem deu apenas cartão amarelo ao camisa 30, mas ao ver o ferimento na perna do paraguaio, mostrou o cartão vermelho para o palmeirense.
Foi a segunda vez na temporada que o Alviverde teve um atleta expulso após o árbitro ver o resultado lesivo de um lance faltoso no adversário. Pelo Campeonato Paulista, em Itaquera, Jailson recebeu cartão vermelho após Raphael Claus analisar a perna do corintiano.
Mesmo com um a menos em campo nesta quinta-feira, o Palmeiras jogou melhor que seu oponente no primeiro tempo. Felipão recuou Moisés para jogar ao lado de Bruno Henrique, e se fechando bem com duas linhas de quatro e apenas Borja à frente, o Maior Campeão do Brasil criou boas oportunidades abrir o placar em jogadas de contra-ataque.
Aos 26 minutos, Diogo Barbosa roubou a bola, avançou pelo meio e deixou Willian livre para finalizar pela esquerda, mas o atacante preferiu o passe e desperdiçou a oportunidade clara de gol. Pouco depois, foi Borja quem puxou contra-golpe, driblou a marcação e tocou para Bigode, que desta vez finalizou para boa defesa de Antony Silva.
Antes do intervalo, o Cerro Porteño desperdiçou duas boas chegadas ao ataque, com Victor Caceres, que chutou cruzamento para fora, e Churín, que em novo levantamento, cabeceou nas mãos de Weverton.
Mesmo com um homem a menos, a etapa inicial serviu para exaltar duas características da equipe de Felipão: a união e a experiência. Deyverson orientou Diogo Barbosa, Fernando Prass falou com a zaga e todo o banco de reservas pressionou a arbitragem. E se utilizando da história de Scolari, o Verdão mostrou que pode ser catimbeiro nesta Libertadores e parar o como puder sempre que necessário.
VERDÃO SOFRE, MAS TORCIDA DÁ ESPETÁCULO E PALMEIRAS AVANÇA
Na volta do intervalo, o Cerro se mostrou disposto a arriscar e Fernando Jubero colocou o atacante Nelson Valdez na vaga do volante Victor Cáceres. Mas antes que qualquer alteração pudesse ser notada, o estádio ficou em silêncio após choque de cabeça de Borja com Rodrigo Rojas, que precisou ser retirado da Arena de ambulância, com o rosto sangrando e aplaudido pelos torcedores. Novick entrou na equipe visitante.
Com o retorno do duelo, foi o Alviverde que teve a primeira oportunidade de gol da etapa final, aos dez minutos. Dudu cobrou falta na área, Edu Dracena desviou, e Borja por muito pouco não mandou para as redes. No ataque seguinte, porém, o Palestra foi punido.
Arzamendia tentou cruzamento para a área e mandou a bola na direção do gol. Weverton, posicionado no meio da área para tentar interceptar um levantamento, não conseguiu alcançar e a bola entrou rente ao primeiro poste. Foi o primeiro gol sofrido pelo Palmeiras desde 25 de julho, em derrota para o Fluminense, no Maracanã, dez jogos atrás.
Atrás no placar, o Palmeiras se fechou completamente em campo e Felipão colocou o marcador Thiago Santos na vaga de Borja. Willian passou a ser o centroavante, mas a vibração da torcida do Palmeiras, impressionante nesta noite, não vinha dos avanços da equipe no ataque, mas de cada bote dado por seu camisa 5, que corria por todo o gramado perseguindo os adversários.
O restante da partida foi uma sintonia dos 33 mil palmeirenses nas arquibancadas com os 10 em campo. A cada chutão para frente, cada bote, cada queda provocada pela catimba palestrina, a casa alviverde se inflamava mais. E mesmo com a expulsão de Deyverson, até os 53 minutos do segundo tempo, o Cerro Porteño, martelando a defesa brasileira, não foi capaz de vencer os mais de 15 milhões que assopravam a bola para fora.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 X 1 CERRO PORTEÑO
Data: 30 de agosto de 2018, quinta-feira
Local: Allianz Parque, em São Paulo-SP
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: German Delfino (ARG)
Assistentes: Hernan Maidana (ARG) e Gabriel Chade (ARG)
Público: 33.204 torcedores
Renda: R$ 2.913.369,38
Cartões amarelos: Edu Dracena (PALMEIRAS); Churín, Ecobar, Novick, Jorge Rojas, Palau (CERRO PORTEÑO)
Cartão vermelho: Felipe Melo e Deyverson (PALMEIRAS); Marcos Cáceres (CERRO PORTEÑO)
GOL
CERRO PORTEÑO: Arzamendia, aos 11 minutos do segundo tempo
PALMEIRAS: Weverton; Mayke, Antônio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique e Moisés (Jean); Willian (Deyverson), Dudu e Borja (Thiago Santos)
Técnico: Luiz Felipe Scolari
Ajudado cara 28, partidas leva 10 cartões amarelos fica fora de 5 partidas acha que ele ajuda a aquipe fora, custo benefício muito alto.
Felipe Mello errou? Errou sim, mas dai criticar e dizer que não presta ai e esquecer o que tem nos ajudado, é um pitt Bull, deu uma pisada feia mas é crack
Mas independente da espulsão, o Palmeiras é muito mais superior a esse time, não podia se da o luxo de sofre tanto assim.
Ano passado mesma coisa contra o Penarol ano passado falou de mais agora quase quebra perna do cara, nao prescisamos de jogador violento, se é uma final ele ferra tudo, punição para esse cavalo.
Alem do Felipe Melo, esse Deyverson tbm gosta de ser espulso. Esses caras estão de brincadeira
Sempre falei aqui no app ele sempre prejudica o clube e ainda ganha 800 mil quase ferra planejamento do verdão, fora do time cavalo
Manda o Felipe Bosta embora nao e jogador para o Palmeiras
Po manda esse Felipe Bostaembra e embora e logo
Pelo amor de Deus manda o Felipe Melo para o Flamengo clube do coração dessa besta fera!