Isso porque o Palmeiras ficará dez dias longe de São Paulo devido aos próximos três compromissos fora de casa:
A delegação viaja nesta terça-feira para Santiago, no Chile, onde enfrenta o Colo-Colo, na quinta, pelas quartas de final da Libertadores;
Logo depois, sairá de Santiago em direção ao Recife, onde enfrenta o Sport, no domingo, pelo Brasileiro;
Por fim, encerra sua maratona em Belo Horizonte, onde enfrenta o Cruzeiro, na outra quarta (26), pela semifinal da Copa do Brasil.
O tempo longe de casa não será uma novidade para os jogadores, que viveram uma situação parecida durante a parada para a Copa do Mundo. Na ocasião, eles fizeram uma excursão pela América Central, iniciando no Panamá e encerrando na Costa Rica.
A duração da viagem, que ainda tinha Roger Machado como comandante do Verdão, foi a mesma que Felipão terá agora (10 dias). Ao fim do período, criou-se um laço forte de amizade entre os atletas.
Felipão já declarou que está satisfeito com o que o time vem apresentando dentro de campo, mas ainda precisa trabalhar questões fora das quatro linhas. Essa sua preocupação pode ser sanada durante a maratona de jogos e viagens.
– Sinceramente, eu preciso ajustar alguns procedimentos do nosso time. Não do futebol, fora do futebol. Minha função é essa agora. Dentro de campo está tudo organizado com nossa comissão, centro de pesquisa dando condições. Ainda preciso ajustar algumas situações que não são de dentro de campo, e é isso que me preocupa, porque sem cabeça boa não conquista títulos – disse o treinador após a vitória no clássico diante do Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro.
Felipão sabe utilizar bem a seu favor esse espírito de união. Diversos jogadores já relataram o clima saudável que o experiente técnico levou para o clube.
E ele pode ficar ainda melhor se o Palmeiras voltar com bons resultados nas três competições. A sequência será decisiva para traçar o destino do Verdão no ano.