Resumo da partida: Colo-Colo 0 x 2 Palmeiras

21/9/2018 00:00

Resumo da partida: Colo-Colo 0 x 2 Palmeiras

Resumo da partida: Colo-Colo 0 x 2 Palmeiras

Foto: Martin Bernetti



O Palmeiras visitou a equipe do Colo-Colo-CHI na noite desta quinta-feira (20), em Santiago, no Chile. A partida foi válida pelo jogo de ida das quartas de final da Conmebol Libertadores e, com a vitória por 2 a 0 – gols de Bruno Henrique e Dudu –, o Verdão largou na frente da equipe do país vizinho, e terá vantagem para decidir no jogo de volta, em 03/10 (quarta-feira), às 21h45, no Allianz Parque, em São Paulo (SP).



Como visitante, o Palmeiras venceu todos os jogos que disputou até aqui na Libertadores 2018. Os triunfos referem-se aos seguintes adversários: Júnior Barranquilla-COL (3 a 0), Boca Juniors-ARG (2 a 0), Alianza Lima-PER (3 a 1), Cerro Porteño-PAR (2 a 0) e, agora, Colo-Colo-CHI (2 a 0).



Curiosamente, um feito histórico veio como consequência deste duelo. Hoje com cinco vitórias nos últimos cinco jogos pela Libertadores como visitante, o Palmeiras alcançou a melhor série de triunfos fora de seus domínios na competição continental em todos os tempos: o time de Felipão superou os quatro resultados positivos emplacados em sequência durante a disputa da campanha de 1971, feito este atingido pelo time da Segunda Academia palmeirense, dirigido pelo técnico Rubens Minelli.



Com o resultado desta quinta-feira (20), o Palmeiras chegou a oito jogos invictos fora de seus domínios: são quatro resultados positivos (Cerro Porteño-PAR, Vitória, Chapecoense e Colo-Colo-CHI) e quatro empates (Bahia, duas vezes, América-MG e Internacional), com dez gols marcados contra apenas dois sofridos. Ao todo, jogando fora de casa, são 32 jogos disputados em 2018, com 20 vitórias, oito empates e apenas quatro derrotas, com 52 gols marcados contra 14 sofridos, e um aproveitamento de 72%.



Em 2018, fora de casa, o Palmeiras vem sendo um verdadeiro visitante indigesto: venceu todos os jogos da Libertadores que disputou, dentre eles, o Boca Juniors, em plena La Bombonera – os únicos brasileiros que haviam batido o time xeneize até então tinham sido o Santos de Pelé (1963), o Cruzeiro (1994), o Paysandu (2003) e o Fluminense (2012). Além disso, já havia vencido o rival Corinthians por 1 a 0 na arena do adversário, pelo Paulista, e, mais tarde, ainda iria superar o Grêmio, na casa do time gaúcho, onde o clube tricolor estava invicto havia 15 jogos, em um total de quatro meses.



Vale lembrar que, ainda neste ano, o Verdão chegou a ter incríveis 84,4% de aproveitamento dos pontos conquistados como visitante na temporada, superando fronteiras e figurando, desta forma, na 3ª colocação dentre as 18 principais ligas profissionais de futebol do mundo – à época, atrás apenas do Bayern de Munique-ALE (que tinha 86,1%) e Juventus-ITA (com 88,9% no período).



O duelo de hoje também ficou marcado pelo reencontro do Verdão com dois de seus ex-jogadores: o meio-campista Valdivia (campeão do Campeonato Paulista 2008 e da Copa do Brasil 2012 e 2015), que disputou 241 jogos e marcou 41 gols, e o atacante Lucas Barrios (campeão da Copa do Brasil 2015 e do Campeonato Brasileiro 2016), que participou de 45 partidas e balançou as redes em 14 oportunidades.



Dentro das quatro linhas, alguns recordes foram atualizados. É o caso do técnico Luiz Felipe Scolari. Com 31 jogos, Felipão é o treinador que por mais vezes esteve à frente do time no torneio continental. De quebra, ele também é o comandante que mais venceu (16 triunfos) e que dirigiu o Alviverde em sua única conquista da competição: em 1999, diante do Deportivo Cali-COL, nos pênaltis, em duelo disputado no antigo Palestra Italia.



Willian é outro que segue com marcas individuais impressionantes. Ele lidera o posto de jogadores palmeirenses com mais partidas neste ano: são 53 duelos até aqui. Pela Conmebol Libertadores 2018, Willian atuou em sete das nove partidas disputadas até o presente momento, com cinco vitórias, um empate e uma derrota, além de um gol marcado – no triunfo por 3 a 1 sobre o Alianza Lima-PER, no estádio Alejandro Villanueva, pela fase de grupos.



Capitão da equipe palmeirense, o meio-campista Bruno Henrique não pode ficar de fora da lista de destaques da noite. Autor do primeiro gol palmeirense, o jogador voltou a ser decisivo. O detalhe é que o camisa 19 já possui um histórico positivo no Continental 2018 e também na temporada como um todo: ele ganhou o prêmio de melhor em campo em três oportunidades nesta edição da Conmebol Libertadores – Boca Juniors-ARG e Junior Barranquilla-COL, fora de casa, e Cerro Porteño-PAR, em casa. Na noite desta quinta-feira, o atleta completou 51 jogos neste ano – com isso, ele é o segundo atleta do elenco alviverde que mais atuou em 2018. Apenas Willian, com 53 atuações, jogou mais.



Borja é mais um que possui números impressionantes. O camisa 9 atuou em todas as partidas da Libertadores 2018: são nove jogos disputados de nove possíveis, com oito tentos anotados; ou seja, possui a ótima média de 0,88 gol por partida no Continental – número que faz do colombiano o vice-artilheiro do torneio, atrás apenas de Wilson Morelo, com nove (vale lembrar, entretanto, que o time de Morelo, o Independiente Santa Fé-COL, foi eliminado na primeira fase).



Palmeiras na Libertadores



O Palmeiras é o time brasileiro com mais edições disputadas da Libertadores. Neste ano, o clube alviverde chegou a 18 edições participadas no torneio continental, ao lado de Grêmio e São Paulo. São, ao todo, 171 jogos pela Libertadores, com 90 vitórias, 32 empates e 49 derrotas (305 gols marcados e 193 sofridos).



O Verdão carrega ainda a fama histórica de ter sido o primeiro brasileiro a ter disputado uma final de Libertadores. Foi em 1961, quando enfrentou o Peñarol na grande decisão e ficou com o vice-campeonato. O Alviverde ainda chegou à final em 1968 e 2000, além de 1999, quando foi campeão.



O Maior Campeão do Brasil também é o clube brasileiro com mais gols na história da Conmebol Libertadores. Ao longo das 18 edições disputadas (já contando 2018), o time alviverde marcou 305 vezes. Com isso, a equipe palestrina ocupa a décima colocação do ranking geral de clubes, considerando times estrangeiros, neste quesito. O líder é o River Plate-ARG, com 541 bolas na rede.



Com o triunfo diante do Colo-Colo-CHI nesta quinta-feira, o Verdão defendeu uma marca que já pertencia a si mesmo: é o time nacional que possui o maior número de vitórias fora de casa na Libertadores, com 33 ao todo (duas a mais do que o Cruzeiro, segundo da lista, com 31).



De quebra, o triunfo por 1 a 0 diante do Colo-Colo-CHI, em Santiago, também trouxe ao Verdão a manutenção de outra marca da qual é detentor. Com os gols de Bruno Henrique e Dudu, o clube segue como a equipe nativa com mais bolas na rede como visitante na Libertadores, com 124 tentos anotados.



A tradição do Palmeiras da Libertadores não acaba por aí. Ao longo de sua trajetória na competição, o Alviverde, campeão da Libertadores em 1999, já contou com quatro artilheiros no mais importante torneio das Américas: Tupãzinho (1968, com 11 gols), Lopes (em 2001, com nove gols), Marcinho e Washington (ambos em 2006, com cinco gols cada um).



Experiência não falta, pois cinco atletas do atual elenco alviverde já foram campeões do mais importante torneio das Américas. São eles: Edu Dracena, pelo Santos, Marcos Rocha, pelo Atlético Mineiro, Willian, pelo Corinthians, e Miguel Borja e Alejandro Guerra, ambos pelo Atlético Nacional-COL. Além disso, o técnico Luiz Felipe Scolari conquistou o título em 1999, pelo Palmeiras, e em 1995, pelo Grêmio.



O jogo



O primeiro tempo começou com o Palmeiras enérgico em campo. O Verdão começou mesmo avassalador. Tanto que, logo aos quatro minutos de bola rolando, já abriu a contagem com Bruno Henrique, após bola dominada por Borja na grande área, passada para Moisés que, recebeu, olhou, e passou para Bruno Henrique chegar chutando, de pé direito, dentro da área. (Colo-Colo 0x1 Palmeiras)



As melhores chances no primeiro tempo foram criadas pelo Maior Campeão do Brasil, que acumulou mais finalizações e também roubadas de bola durante a primeira etapa. A superioridade era nítida, mas a partir da metade dos 45 minutos iniciais, sobretudo na reta final, o duelo foi ganhando uma conotação de equilíbrio, e os times foram para o vestiário com vitória parcial do Alviverde por 1 a 0.



No segundo tempo, o time da casa demonstrou atitude, tomando exatamente a postura que o Palmeiras havia adotado na etapa anterior. Durante boa parte do período derradeiro, aliás, o Colo-Colo atuou no campo de defesa palmeirense, enquanto o time de Felipão se defendia a qualquer custo.



Visto a postura acuada do Palmeiras, o técnico Felipão resolveu mexer no time pela primeira vez aos 18 minutos do segundo tempo, tirando Borja para a entrada de Jean, camisa 17, que foi fundamental para a criação de jogadas no setor médio do campo palmeirense, ligando jogadas ao ataque e dando a consistência às jogadas trabalhadas coletivamente.



Aos 28 minutos, veio a segunda alteração: o volante Thiago Santos, com cartão amarelo, saiu para a entrada do zagueiro paraguaio Gustavo Gómez. Com as mexidas do treinador palmeirense, a equipe ganhou também mais força defensiva. O time palmeirense logo respondeu às mudanças dentro de campo, tanto que, aos 32 minutos, o Verdão ampliou sua vantagem.



O atacante Willian puxou contra-ataque, invadindo a grande área. O camisa 29 desferiu um petardo, acertando o goleiro e a trave adversária. Na sobra, Dudu dominou e finalizou cara a cara com o arqueiro chileno, sem chances para o time da casa. (Colo-Colo 0x2 Palmeiras)



Após o segundo o gol, o Palmeiras recuperou a confiança e passou a ser novamente o protagonista do duelo. Com mais algumas boas chances até os derradeiros minutos do prélio, o Verdão segurou a vantagem e saiu de Santiago com a vitória por 2 a 0 – vale registrar ainda que, nos minutos finais, Lucas Lima entrou no lugar de Dudu, autor de um dos gols do triunfo, e que o lateral-esquerdo Damián Pérez, camisa 15 do Colo-Colo-CHI, foi expulso pelo árbitro após consulta do VAR devido a uma entrada com a sola da chuteira em Mayke, lateral-direito palmeirense.



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