Voltando! Prass calça luvas, trabalha com bola e treina forte fisicamente

Em recuperação de fratura no cotovelo direito, goleiro do Palmeiras começa a fazer atividades sem impacto. Avaliação na próxima semana definirá a sua nova etapa

Prass em ação no treino do Verdão

(Foto: Reprodução)



O goleiro Fernando Prass trabalha duro para se recuperar da lesão sofrida no cotovelo direito, que lhe levou a ser submetido a uma cirurgia em maio. Nesta semana, o capitão voltou a calçar as luvas e começou a treinar com bola, mas ainda sem impacto. Depois disso, o jogador de 36 anos fez exercícios físicos sob a supervisão do preparador Thiago Santi.



Na próxima quarta-feira, Prass será reavaliado e saberá se pode começar a ter impacto gradativo no cotovelo durante os treinamentos. A expectativa é de que ele esteja treinando sem limitações na segunda quinzena de agosto, e possa voltar a jogar entre o fim deste mês e o início de setembro.



- Precisa ter paciência. Não é coisa de uma semana. São 90 dias para poder voltar. E isso gera uma ansiedade. Se contar os dias parece que não passa, aí fica difícil de trabalhar. Quando a cabeça não está boa o corpo não corresponde direito. A previsão era de 3 a 4 meses. Não fechei nem três meses e já estou trabalhando no campo. Se fosse atleta de linha estaria liberado, mas a minha posição exige mais cautela - disse, em entrevista à Rádio Globo.



Concentrado na recuperação, Prass não se diz preocupado em voltar como titular. Atualmente Fábio é o dono deste posto, e Deola e Bruno são os reservas. Apesar disso, ele quer retomar as boas atuações que lhe fizeram ser eleito o melhor goleiro do Paulistão.



- A minha preocupação é voltar a jogar como antes ou melhor. Saí como melhor goleiro do Paulista e fui bem nos dois primeiros jogos do Brasileiro - afirmou.



Prass, por fim, confessou ser rachar ruim ficar fora nos momentos de turbulência e cobrança. O Verdão não vence há seis rodadas no Brasileirão, no qual ocupa a 12ª colocação, com 13 pontos.



- Tenho experiência, então senti falta de estar junto e colaborar de alguma maneira nessa fase de cobranças pela qual estamos passando - finalizou.