Mesmo sem conversa, Leandro diz que Gareca gosta de seu futebol

Contra a Fiorentina, Leandro encerrou longo jejum de gols: não marcava desde 20 de abril(CESAR GRECO/AG PALMEIRAS/DIVULGAÇÃO)



O gol contra a Fiorentina na última quarta-feira encerrou um jejum de mais de três meses sem balançar as redes, período que fez Leandro se tornar alvo de vaias da torcida do Palmeiras quando pegava na bola. O atacante admite que não tem agradado, mas sente que Ricardo Gareca confia nele e, por isso, não se incomoda com possíveis novos concorrentes.



"Só tem a ajudar. Não podemos pensar no individual, temos que pensar no clube, no Palmeiras. Se um ganha, todos ganham, ninguém ganha sozinho. Quem tiver que vir, será bem-vindo", discursou o jogador, autor de apenas quatro gols na temporada.



Contratado em definitivo no início do ano, Leandro está longe do desempenho que o tornou artilheiro do time em 2013. Em busca de um goleador, já que Henrique também não agrada como antes, a diretoria tentou Lucas Pratto, do Vélez Sarsfield, e Facundo Ferreyra, do Shakhtar Donetsk, mas parece mais próxima de Jonathan Cristaldo, do Metalist, da Ucrânia.



Os três são argentinos indicados por Ricardo Gareca, mas Leandro, embora tenha passado pela reserva recentemente, também se sente prestigiado pelo técnico. "Trabalho durante a semana e nos jogos. Ele não falou nada, mas, com certeza, está gostando da vontade que estou mostrando", apostou.



O camisa 38 se mostra agradecido ao comandante ao falar das consequências positivas do golaço que marcou sobre a Fiorentina, o seu primeiro desde 20 de abril, quando balançou as redes na vitória sobre o Criciúma na primeira rodada do Campeonato Brasileiro.



"É bom para recuperar a confiança novamente. Eu vinha de uma sequência sem fazer gols há muito tempo. Mas mesmo não jogando bem como a torcida espera, o professor tem confiado em mim. Espero retribuir dentro de campo", declarou.



Na tentativa de assegurar tranquilidade, o atacante até minimizou o longo período sem marcar gols e sob críticas intensas vindas das arquibancadas. "Gol é importante independentemente de quem faz. Pode ser goleiro ou zagueiro, tem a mesma importância para todos", simplificou.