Após partidas apagadas de Moisés e Borja na Argentina, Felipão apostou em Lucas Lima e Deyverson no Allianz. Mas o meia, que vinha em grande fase no Brasileirão, não conseguiu ser influente em sua grande chance na Libertadores. O Palmeiras insistiu em ligações diretas da defesa para o ataque e fez a bola passar pouco pelos pés do camisa 20, que ficou à margem do jogo durante longos períodos. Tirando um ou outro bom lançamento, Lucas teve pouco peso na armação de jogadas do time.
Já Deyverson lutou, se movimentou e incomodou, ao seu estilo, mas com pouca efetividade. Teve ótima participação no gol bem anulado de Bruno Henrique, dominando um lançamento de Lucas Lima e servindo Dudu, e cabeceou outra bola na trave, mas ambos os lances foram invalidados por impedimento.
No segundo tempo, Deyverson ganhou a companhia de Borja no ataque alviverde, em uma combinação até então inédita com Felipão. O colombiano entrou no lugar de Willian, que também teve atuação apagada nas duas partidas e saiu machucado no Allianz Parque. Com a tarefa de ajudar a defender o lado esquerdo quando o time não tinha a bola, o camisa 9 pouco apareceu diante do Boca. Terminou a Libertadores sem conseguir se isolar na artilharia da competição, com nove gols, ao lado de Morelo, do Santa Fe.
Como já vem sendo constante na temporada, Dudu foi a principal faísca de criatividade do ataque palmeirense. Mesmo assim, as atuações do camisa 7 ficaram longe do nível apresentado no Brasileirão, onde ele tem sido bem mais decisivo. Ele foi mal na Bombonera e não conseguiu criar grandes oportunidades no Allianz, com exceção do pênalti sofrido no segundo tempo, que foi bem convertido por Gómez. O outro gol palmeirense nasceu de uma bola levantada na área que sobrou para Luan estufar a rede.
A cartada final de Felipão, após colocar Borja e Moisés nas vagas de Willian e Bruno Henrique, foi a entrada de Gustavo Scarpa, que substituiu Felipe Melo para jogar os 20 minutos finais. Há mais de dois meses sem jogar, porém, o meia sentiu a falta de ritmo e pouco acrescentou. Algumas das melhores chances palmeirenses, aliás, nasceram de jogadores de defesa: uma cabeçada de Gómez bem defendida por Rossi e chutes para fora de Mayke e Bruno Henrique.
Se o ataque alviverde pecou, do outro lado brilhou a estrela de Benedetto. Tanto na ida quanto na volta, o atacante argentino precisou de pouquíssimos minutos em campo para balançar as redes, duas vezes na Bombonera e uma no Allianz. Os gols contaram ainda com vacilos de marcação do Palmeiras: na ida, Luan tomou um drible seco e admitiu que poderia ter tomado outra decisão no lance; na volta, Felipe Melo errou o tempo do bote e deixou o adversário com liberdade para finalizar da entrada da área.
Esse caneludo do Deverson manda logo embora
Ue com deiverson e borja ele achava que ia ganha alguma coisa,dois pe de rato ,um so sabe tomar cartao e ser expulso,o outro e nada no ataque é mesma coisa.
Felipão errou muito também... primeiro ao não saber jogar esse tipo de jogo, onde o gol fora vale mais, não deveria ficar segurando empate la na argentina... depois... eu não entendo, ja não entendia com o Roger, o que justifica o Diogo Barbosa no time e não o Victor Luiz, Diogo Barbosa não defende, não cria, não ataca, não chuta... outra coisa, todo mundo sabe que o Dudu, pela esquerda é nota 8, na direita é nota 5,5... pq ele colocou o Dudu pra jogar os dois jogos pela direita ??? Pra marcar o lateral? escala o melhor atacante pra defender? Mas enfim.. ano que vem estaremos lá novamente.