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Thiago Santos, que Felipão optou por deixar na reserva de Felipe Melo contra o Boca, foi o melhor em campo no clássico. O volante foi um gigante na marcação e controlou praticamente sozinho os ataques santistas no primeiro tempo. Na segunda etapa, com o time de Cuca indo para cima e conseguindo criar dois gols a partir do lado direito da defesa palmeirense, Thiago foi deslocado para a lateral por Felipão e cumpriu a missão de frear o ímpeto alvinegro pelo setor.
"Ele (Thiago Santos) pode não ter esse conceito de um dos maiores jogadores do grupo do Palmeiras perante a torcida, ou até quem sabe a imprensa, mas é aquele jogador que todo técnico adora", disse Felipão. "Tem espírito, vontade e dedicação, e onde eu colocar para jogar, ele aceita e procura fazer o que é determinado. Ele sabe das suas limitações e supera todas elas com qualidade. Hoje tivemos dificuldades e ele foi para a lateral. Brinquei com ele e falei que talvez tenhamos um novo Cafu por aí".
O próprio Thiago é consciente de seu papel importante no elenco. "Acho que, por estar no Palmeiras, também tenho minhas qualidades. Claro que ele (Felipe Melo) é o titular agora, mas o Felipão confia em mim e eu trabalho para isso. Trabalho forte todo dia para dar conta do recado".
Outro nome decisivo na vitória sobre o Santos foi Victor Luís. O lateral fez de falta o gol da vitória, em um momento tenso da partida, quando os alvinegros haviam acabado de empatar o jogo. Também foi firme na marcação e levantou a torcida com desarmes certeiros. Reserva de Diogo Barbosa, que foi o escolhido para jogar contra o Boca, o camisa 26 foi um dos atletas mais extasiados após o clássico.
"Estou muito feliz pela falta que pude cobrar, fazer o gol. Os companheiros até brincaram que saiu na hora certa, pude ajudar a equipe a conquistar os três pontos. Foi o jogo da nossa superação, ouvimos de muitos que a equipe estava com a cabeça baixa pela eliminação, mas levantamos rápido, porque já tinha o Brasileiro, um jogo difícil, e o foco estava total nele", afirmou Victor Luís.
Até Borja, que começou na reserva de Deyverson contra o Boca mesmo sendo artilheiro da Libertadores, teve participação decisiva contra o Santos. Foi do camisa 9 o chute que Vanderlei espalmou para Dudu abrir o placar no rebote. Ele saiu nos últimos minutos para a entrada do próprio Deyverson, que acabou arrumando confusão com os jogadores adversários após o apito final ao comemorar com uma dança no meio-campo.
Após uma maratona intensa de jogos, em que Felipão sempre procurou rodar ao máximo o elenco, o Palmeiras terá agora um raro respiro no meio da semana. O time volta a campo apenas no próximo domingo (11), contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte, e os jogadores só se reapresentam na terça (6). Para Scolari, que admitiu o desgaste dos atletas pela maratona de jogos, é uma boa notícia. Mas o clássico mostrou que o treinador pode contar com bem mais que os 11 titulares, e ele sabe disso.
Ainda bem q ganhamos o jogo, 2 falhas do Dracena d juvenil( horrível). Acho q ja deu oq tinha q dar, precisamos de zagueiros + novos.
antonio carlos e gustavo gomes o edu dracena dracena falha e todos fingem
Se tiver que tirar alguém da zaga tire o antonio carlos
Nao concordo com vc marcio lima,a dupla de zaga tem que ser antonio carlos e edu dracena,com o gustavo gomes entrando no segundo tempo,tem que jogar um tempo cada um,ate pq o dracena apesar das falgas ontem e o mais esperiente tem que jogar um tempo ele e um tempo o gustavo
Cara a dupla de zaga tem que ser: Antônio Carlos x Gustavo Gomes.
O elenco tem personalidade, é maduro e tem postura de campeão. Avanti Palestra!