Foto: Flávio Hopp
Campeão. Melhor ataque, melhor defesa, maior sequência invicta da história dos pontos corridos. O Palmeiras sobrou no Campeonato Brasileiro mesmo só assumindo a liderança na 27ª rodada. E chegou ao topo levando a campo, muitas vezes, um time alternativo, já que lutava na Copa do Brasil e Libertadores. Quando o foco virou exclusivamente o Brasileirão, já era tarde demais para os adversários. Flamengo e Internacional se mantiveram vigilantes, mas não tinham mais chances de errar.
E o único que não saiu derrotado em nenhuma partida em todo o segundo turno foi o Alviverde. Os títulos de 2016 e 2018 e o vice em 2017 colocam o Palmeiras na posição de potência nacional. Não são apenas os títulos, mas sim o sucesso sob perspectiva. Do caos no ano do centenário à taça levantada ontem no Allianz Parque, o clube assinou uma fórmula que mescla gestão responsável, finanças em dias e poderoso patrocínio. Antes mesmo de acabar o campeonato, o Verdão já havia anunciado as contratações de Arthur (Ceará) e Zé Rafael (Bahia), jogadores que se destacaram durante o ano. Renovou com veteranos líderes do grupo e já se prepara para começar 2019 um (ou dois, três...) passos à frente da concorrência. Com Dudu? É difícil prever, mas é certo que, hoje, nenhum time no futebol brasileiro teria conseguido evitar duas propostas milionárias vindas da China e manter o seu principal jogador motivado o suficiente para liderar o time a mais uma conquista.
O campeonato não foi um primor técnico, e prova disso é que o Palmeiras só precisou dar o sprint na hora certa para levar o deca, comandado por Felipão, sempre visto como especialista em torneios mata-mata. O troféu do Brasileirão de 2018 não poderia ter outro dono.
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