O racha do Palmeiras com a Federação Paulista de Futebol em nada influenciará no planejamento de Luiz Felipe Scolari para o Campeonato Paulista. Diferentemente do presidente Maurício Galiotte, que classificou a competição como "Paulistinha" após polêmica na final, o técnico quer o título estadual.
LEIA TAMBÉM:Ex Palmeiras, Barrios deixa o Colo-Colo e acerta com o Huracán
– O primeiro objetivo é o Paulista. Mesmo que o Palmeiras tenha algum problema com a Federação, não vou discutir. Temos o Paulista para jogar e ganhar o título do Paulista. Para quem ganha é muito bom. Vale a pena, sim! – disse, espontaneamente, quando questionado se a Libertadores era a prioridade.
– Essa é a palavra de ordem no vestiário. Fora do vestiário, não tenho que me preocupar com quem fala isso ou aquilo. É um campeonato a ser disputado e a ser vencido. Quem quiser disputar o Paulista e não vencer, nem entre. Eu valorizo o Paulista. Depois, se tem algum problema, tem de ser resolvido em tribunal.
Foi nos tribunais (tanto na instância estadual quanto no Superior Tribunal de Justiça Desportiva) que o Palmeiras tentou, sem sucesso, impugnar a final do ano passado, em que foi derrotado pelo Corinthians. O clube entende que houve interferência externa em uma decisão da arbitragem ao rever a marcação de um pênalti.
A estreia do Palmeiras na próxima edição do Paulistão será em 20 de janeiro, contra o RB Brasil, em Campinas. Antes disso, Felipão utilizará jogos-treino na Academia de Futebol para avaliar o elenco, que ele ainda considera grande. O técnico pretende diminuí-lo de 36 para 28 ou 30 nomes.
O regulamento permite a inscrição de até 26 jogadores mais uma lista ilimitada de atletas formados na base, com idade entre 16 anos e nascidos até 1998. É obrigatório o envio de uma lista inicial para a disputa da primeira rodada até 17 de janeiro.
Vale ressaltar que Felipão não tem um título paulista em seu currículo. Com o Palmeiras, único clube de São Paulo que ele já treinou (está em sua terceira passagem), o treinador tem uma Libertadores, uma Mercosul, um Brasileirão, duas Copas do Brasil e um Torneio Rio-São Paulo.
Entenda o caso
O Palmeiras anunciou em setembro, com nota em seu site oficial, que não recorreria da decisão do STJD, que rejeitou o pedido do clube para impugnar o resultado da final do Campeonato Paulista de 2018, mantendo o Corinthians como campeão.
A diretoria do Palmeiras entende que sua missão, no caso, foi cumprida – a de contestar a arbitragem da final do Paulistão contra o Corinthians. O Palmeiras argumentava que houve interferência externa na decisão de desmarcar um pênalti assinalado a favor do Palmeiras (de Ralf em Dudu) na decisão do Paulistão em 8 de abril – ou seja, há 165 dias. O Corinthians venceu o jogo por 1 a 0 e conquistou o título nos pênaltis.
A questão foi debatida durante cinco meses nos tribunais – primeiro no TJD da Federação Paulista e depois no STJD, que rejeitou, no dia 19 de setembro, o pedido de impugnação da partida, alegando que não era possível comprovar a interferência externa. Alguns auditores disseram ter a impressão de que a interferência existiu, mas que não havia provas para levar adiante o pedido do clube.
Na nota, o Palmeiras disse ter demonstrado, "de maneira inequívoca", a interferência externa na atuação da arbitragem. O clube lamenta que os tribunais não tenham entendido "a série de fatos apresentados" como prova suficiente para anulação do jogo. Na ocasião, o Palmeiras lembrou também que foi a favor da implantação do recurso do árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) no Campeonato Brasileiro, mas que foi voto vencido na CBF.
Felipão,Paulista,Palmeiras
VEJA TAMBÉM
- BRILHANDO NA ITÁLIA! Nova contratado do Palmeiras, Felipe Anderson faz partidaça no italiano
- Dono do Botafogo questiona incoerência de Leila do Palmeiras sobre manipulação
- Indefinição sobre Joia do Palmeiras gera sondagens e possíveis mudanças no destino
4035 visitas - Fonte: Globoesporte.com
Mais notícias do Palmeiras
Notícias de contratações do Palmeiras
Notícias mais lidas