Depois de temporada comprometida por lesões, Diogo Barbosa mira em retomada

12/1/2019 08:37

Depois de temporada comprometida por lesões, Diogo Barbosa mira em retomada

Depois de temporada comprometida por lesões, Diogo Barbosa mira em retomada

Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras



Por causa de um carrinho sofrido num jogo-treino de pré-temporada, Diogo Barbosa levou três meses para fazer, ainda com dor, sua primeira partida pelo Palmeiras em 2018. Uma dor que, na verdade, o acompanhou durante todo o ano.



– Para você ter uma ideia, acho que não joguei nenhum jogo sem tomar injeção – contou o lateral ao GloboEsporte.com.







O lance aconteceu exatamente há um ano, em 12 de janeiro. Ainda nos minutos iniciais do primeiro jogo-treino da pré-temporada, um atacante do Atibaia se excedeu e, com um carrinho, machucou o então recém-contratado jogador do Palmeiras.



– Eu tentei pular, e acho que foi por isso que não quebrei a perna. Se eu estivesse com o pé no chão, ele quebraria meu pé. Como eu pulei, ele me pegou no alto, aí eu torci o tornozelo – lembra.



Nas primeiras avaliações médicas, suspeitou-se que não fosse algo grave. Mas, quando o inchaço diminuiu, todos viram que ele teria de ficar fora de praticamente todo o Campeonato Paulista. Diogo Barbosa só estreou na primeira partida da final, contra o Corinthians, em Itaquera, no dia 31 de março.



Veja a entrevista com o lateral do Palmeiras:



Como foi estrear logo numa final?



– Não tinha entrado em nenhum jogo, entrei na final. Não tinha nem treinado direito. O Victor (Luis) torceu o tornozelo, e lembro que entrei ofegante. Quando dei o primeiro pique, fiquei ofegante. Saí morto do jogo. Foram os minutos mais longos da minha vida (risos).



A princípio, diziam que não tinha sido grave, mas foram três meses de recuperação. Você se apegou a algo?



– Eu me apeguei à minha família, que me ajudou bastante. Eu chegava muito nervoso em casa, porque não conseguia treinar direito, sentia dor. Minha esposa até sofreu um pouco comigo, porque eu chegava nervoso, chateado. Depois, quando eu comecei a jogar, eu chegava muito nervoso porque não gostava das minhas atuações. Sou muito crítico e estava muito triste.



E aí teve uma segunda lesão, uma lesão muscular na coxa, em junho.



– Uma coisa desencadeou a outra. Eu forçava muito a perna direita para não sobrecarregar o pé esquerdo. Depois da chegada do Felipão foi quando eu comecei a me sentir melhor fisicamente, foi quando minhas atuações cresceram, mas também ainda sem chegar ao nível que costumo atuar, por conta das dores.



Você sentiu dor o ano todo?



– Não consegui jogar um jogo sem tomar injeção (no pé). Neste ano, mudou. Até hoje não tomei nenhum remédio, estou fazendo a pré-temporada normal, sem medicação nenhuma. Isso tende a me ajudar bastante.



Está treinando sem dor?



– Estou conseguindo treinar forte novamente. Tenho as dores normais de pré-temporada, que todo mundo tem. É o caminho para a temporada ser muito boa individualmente, para fazer partidas como eu gosto, com nível técnico alto que eu costumava ter. No ano passado, não consegui atuar com minha qualidade técnica normal. Joguei muito sobrecarregado. Só quem sofre com isso pode falar. Estou feliz pela forma que estou conseguindo treinar, sem dor, sem nada. Espero que neste ano consiga demonstrar meu real futebol no Palmeiras. O Diogo desse ano vai ser o verdadeiro Diogo, aquele que me trouxe para o Palmeiras.







Apesar dos problemas, você foi campeão brasileiro e fez 38 jogos. Tem alguma meta de jogos para 2019?



– No Botafogo, em 2016, eu joguei 58. No Cruzeiro, em 2017, eu joguei 62. Sou jogador que joga o ano todo, nunca tinha tido lesão. Sou fominha. Como o Felipão fez muito a lógica do rodízio, claro que cai um pouquinho. Mas gosto de jogar muito e tenho condição física de jogar muitos jogos. Espero que neste ano seja diferente, vou me preparar para conseguir jogar em alto nível e ajudar o Palmeiras sempre.



E se tiver dividida nesse jogo-treino?



– Eu vou tirar o pé (risos), nesse eu vou tirar. A gente fala entre nós. Num lance de pré-temporada, bola dividida, a gente não vai querer se machucar. Até nos treinos o Felipão pede para a gente. Mas aquilo tudo passou, vida nova. Estou muito esperançoso para ser um ano muito bom. Sou um cara de muita autocrítica e tenho que mostrar o porquê de ter sido contratado. Se você não mostrar, deixam você para trás. (O Palmeiras faz o primeiro jogo-treino da pré-temporada neste sábado, diante do Comercial, em atividade fechada à imprensa, justamente um ano depois do carrinho que tirou o lateral de campo por três meses)



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Abra o olho se der chance para o luan candido ele nao sai mais.

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