Uma das novidades do técnico Luiz Felipe Scolari para a partida pode ser o meia Raphael Veiga, que foi inscrito na última segunda-feira na lista do Estadual.



O armador, que foi contratado em 2017 pelo Verdão e pouco jogou, vem de uma grande temporada emprestado ao Athletico Paranaense, se destacando no Campeonato Brasileiro e também na inédita conquista da Copa Sul-Americana em 2018.



Após ter seu retorno ao Palestra Itália requisitado por Felipão, ele ainda aguarda sua primeira chance em 2019, já que ainda não entrou em campo nesta temporada.



Na Arena Barueri, Veiga deve ser testado na vaga de Lucas Lima, que foi titular na vitória por 2 a 0 sobre o São Caetano, no último domingo, e será poupado nesta quarta para jogar contra o Corinthians, no sábado.



Mas o que muda no Palmeiras com Raphael em campo?



Quais são suas principais qualidades, e também as grandes diferenças de seu futebol para o de Lucas Lima?



Confira na análise do DataESPN:



por Renato Rodrigues



Num geral, Raphael Veiga acrescenta características um pouco diferentes que as de Lucas Lima, Moisés e, principalmente, Ricardo Goulart.



Trata-se de um jogador que tem uma boa capacidade de organizar o jogo e que pode ser, sim, aproveitado no último passe, sendo o cara para achar alguém na cara do gol.



Normalmente, porém, é um atleta que auxilia mais na circulação da bola. Alterna ritmo, sabe os momentos de cadenciar e acelerar, e tira bem a bola das zonas de pressão.



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No Athletico-PR, Veiga teve bons momentos auxiliando desta forma e principalmente, trabalhando nas costas dos volantes, pronto para acionar uma das suas principais armas: a finalização de média e longa distância.



Raphael tem muita capacidade neste sentido. Bate muito bem na bola tanto em arremates quanto para trocar a bola de lado, com lançamentos mais longos.



Nos movimentos ofensivos, o meia tende bastante a cair pelos lados para se associar aos pontas/laterais. Vai bem neste sentido e mostra bastante mobilidade. Joga curto, triangula com os companheiros.



Fisicamente, ainda pode se desenvolver. Até por isso precisa ser dinâmico. Receber e já soltar rápido, dominar tirando, justamente para evitar contato físico. Acaba lidando bem com estes tipos de situação.



Se olharmos para o contexto de carreira, é um atleta que, apesar de já ter rodado bons clubes, não tem um número alto de atuações. Até por isso, precisa de mais minutos para conseguir evoluir.

Palmeiras, Espn, Raphael Veiga, Verdão

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