Palmeiras revê Corinthians cambaleante, após final polêmica de 2018

2/2/2019 08:50

Palmeiras revê Corinthians cambaleante, após final polêmica de 2018

Palmeiras revê Corinthians cambaleante, após final polêmica de 2018

Foto: THIAGO BERNARDES/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO



Dez meses depois de um dos clássicos mais polêmicos da história, Palmeiras e Corinthians se reencontram neste sábado (2), pela quinta rodada do Campeonato Paulista, no Allianz Parque, com aquela final de 2018 ainda viva. É claro que muita coisa mudou desde então: o Verdão seguiu adiante, foi campeão brasileiro e vem embalado contra um Timão cambaleante e que ainda sofre para se encontrar no retorno de Fábio Carille. As consequências daquele jogo, porém, ainda são sentidas de perto.







O título do Corinthians nos pênaltis provocou revolta nos alviverdes depois que a equipe de arbitragem voltou atrás, após uma paralisação de oito minutos, em um pênalti marcado em cima de Dudu. O Palmeiras acusou interferência externa, rompeu com a Federação Paulista, chamou o campeonato de "Paulistinha" e passou meses tentando impugnar o resultado na Justiça. Não conseguiu.



Ainda hoje, o clube presidido por Maurício Galiotte mantém relações cortadas com a FPF. O episódio também fez a pressão do Palmeiras pelo uso do árbitro de vídeo aumentar muito, tanto no Paulista quanto no Brasileiro, e nesta temporada o VAR será utilizado a partir das quartas de final do estadual. Além disso, as declarações de Galiotte chamando o torneio de "pequeno" mais de uma vez reverberaram, principalmente em provocações de torcedores.



Apesar de naturalmente negar qualquer favoritismo, o Palmeiras está em uma boa posição para devolver o revés sofrido no Allianz Parque na final do ano passado. O time de Felipão manteve a base campeã do ano passado, conseguindo segurar Dudu e Bruno Henrique apesar do assédio chinês, e vem de três vitórias consecutivas. O futebol apresentado não tem sido vistoso, até pela questão física no início de temporada, mas a consistência que levou a equipe ao título nacional em 2018 tem aparecido com frequência.



Já o Corinthians que entra em campo neste sábado tem pouco a ver com o que terminou o ano passado. Os nove reforços contratados mudaram a cara da equipe, mas ainda estão longe de terem o desempenho que deles se espera. Há um desentendimento e uma desorganização comparáveis à equipe que encerrou a última temporada, mas desta vez os problemas se dão pelo excesso de opções, não pela escassez que marcou 2018.



Fábio Carille tem o modelo de jogo claro, mas quase todas as peças estão soltas. Há intenção de manter a espinha dorsal com Cássio, Fagner, Ralf e Jadson, mas a partir daí todas as vagas estão em disputa. Ramiro e Sornoza, por exemplo, chegaram com moral mas ainda não encontraram a posição em que melhor rendem. Para Boselli o problema até aqui foi outro: como o time tem dificuldades para criar, ele fica isolado na função de centroavante e encosta pouco na bola.



Ainda não se vê a defesa forte, que foi a principal marca de Carille em sua primeira passagem pelo Corinthians. Quatro dos cinco gols sofridos no Paulistão até aqui contaram com algum erro defensivo, seja por desatenção na bola aérea ou pela marcação frouxa na frente da área. O time demora a evoluir taticamente e, no clássico, tenta apagar a má impressão deixada neste início de temporada.







Carille manteve certo mistério quanto à escalação que joga o clássico. Na última sexta-feira ele escolheu 16 jogadores para um treino específico de lances de bola aérea e jogadas ofensivas. As certezas estão apenas na primeira linha, mas a partir de Ralf a formação é quase secreta. Jadson está garantido; Ramiro também, mas sem posição definida (segundo volante ou meia direita); e Gustavo deve ser o centroavante. No mais, Richard pode aparecer na equipe se o treinador quiser mais um volante, enquanto Pedrinho, Sornoza, Mateus Vital e até Vagner Love disputam posições no setor de criação.



Do lado do Palmeiras, o mistério também existe, mas é bem menor. Weverton deve ser mantido no gol, e a defesa "ideal" de Felipão retorna para o clássico, com Mayke, Luan, Gustavo Gómez e Diogo Barbosa. No meio, Bruno Henrique, de contrato renovado, deve jogar ao lado de Thiago Santos ou Felipe Melo. Mais à frente, Dudu, Lucas Lima e Borja são nomes quase certos, enquanto a última vaga do setor ofensivo deve ficar entre Gustavo Scarpa e Carlos Eduardo.



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