Após final com "5 meses", Palmeiras e Corinthians se reencontram no Paulistão

2/2/2019 08:54

Após final com "5 meses", Palmeiras e Corinthians se reencontram no Paulistão

Após final com

Foto: Divulgação



Oito de abril de 2018 é uma daquelas datas que marcam a história de Corinthians x Palmeiras. A decisão mais recente entre os arquirrivais virou a "final que não acabou" por cinco meses, devido a um lance polêmico envolvendo o palmeirense Dudu e o corintiano Ralf, além de todos os desdobramentos que sucederam o título corintiano no Paulistão passado.







No mesmo dia, minutos após a derrota alviverde em pleno Allianz Parque, nos pênaltis, o presidente do clube, Maurício Galiotte, revoltou-se contra o Estadual "manchado e jogado no lixo", mas a reclamação com a arbitragem ainda duraria meses.



Dias após a final, o Palmeiras divulgou imagens do circuito interno do Allianz Parque na tentativa de provar interferência externa na arbitragem do clássico, comandada por Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, que voltou atrás depois de assinalar pênalti para o Palmeiras em lance envolvendo Ralf e Dudu - àquela altura, o Corinthians já vencia o Palmeiras por 1 a 0, resultado que levou a decisão para os pênaltis.



O TJD-SP (Tribunal de Justiça Desportiva do Estado de São Paulo), então, abriu um inquérito para averiguar o caso, mas tudo foi logo arquivado. A investigação no TJD não satisfez o Palmeiras, que contratou uma empresa de investigação para apurar o ocorrido. Novas imagens mostravam um membro da FPF mexendo no celular na lateral do campo - o que é proibido -, e o clube pediu a impugnação da partida, mas o pedido foi rejeitado pelo Tribunal. Houve recurso e novo julgamento marcado para junho.



Enquanto o clube travava guerra nos bastidores, em campo o Palmeiras tentava deixar o episódio para trás. Uma vitória sobre o Boca Juniors na Bombonera encerrou o "luto" pelo vice-campeonato e fez as coisas voltarem aos trilhos aos poucos. A diretoria determinou que os atletas não falassem mais do assunto, e a vida esportiva seguiu. Bem diferente do que acontecia na Justiça.



O Palmeiras tentou adiantar os trâmites e levar a impugnação diretamente ao STJD, mas teve pedido negado porque ainda havia recursos pendentes no TJD-SP. Isso aconteceu cerca de um mês após a final controversa, mais ou menos quando o Corinthians voltou a vencer o clássico, desta vez por 1 a 0 no Brasileirão.



Foi só em julho que o TJD-SP oficializou sua decisão e assim abriu caminho para o Palmeiras tentar a sorte no STJD. O novo julgamento só aconteceu em setembro, mais de cinco meses após a partida, e foi só com esta derrota nos tribunais que o clube alviverde finalmente desistiu de impugnar o clássico - os gastos com os trâmites passaram dos R$ 250 mil.







Curiosamente, foi só após o final do imbróglio que a temporada do Palmeiras deslanchou. Já com Felipão e a casa em ordem, o time caiu na semifinal da Copa do Brasil com muita polêmica, mas dias depois assumiu a liderança do Brasileirão e dali não saiu mais - nem a queda na Libertadores dificultou o caminho até o decacampeonato. Já o Corinthians sofreu desmanche após o Paulistão, perdeu a final da Copa do Brasil e só se manteve na Série A com muito custo.





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