Em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, o treinador falou sobre sobre a evolução do Palmeiras nos últimos anos, potencializada pelo dinheiro vindo do patrocínio da Crefisa a partir de 2015. Segundo ele, a sequência de anos negativos no clube, com o rebaixamento em 2012 e o susto em 2014, foi importante para que a direção revesse alguns conceitos.
“Acho que o tempo foi fazendo com que se aprendesse. A diretoria do Palmeiras se fortaleceu e buscou um novo caminho, foi revendo alguns conceitos e montou um grande trabalho a partir de 2015 com a conquista da Copa do Brasil. Isso fez com que o clube tenha um dos melhores elencos do futebol brasileiro, a cada ano sendo melhorado, com reposições muito rápidas para as perdas de jogadores”, apontou Dorival.
“Quando você mantém uma estrutura do grupo, é natural que a resposta seja muito mais positiva do que nos anos anteriores. A direção do Felipão faz com que tudo isso ande de maneira harmônica, gerando resultados cada vez melhores em uma evolução constante”, complementou.
O treinador relembrou o fim de ano estressante à frente do Palmeiras na temporada de 2014. Segundo ele, o elenco inchado foi um dos grandes problemas que teve de enfrentar na luta contra o rebaixamento.
“Não é fácil, já vivenciei isso no Atlético-MG, no Palmeiras, no Fluminense e no próprio São Paulo em 2017. Não são situações simples, cada um com a sua particularidade. O Palmeiras naquela ocasião tinha 46 jogadores dentro do seu vestiário, nós tínhamos 8 jogadores estrangeiros enquanto podíamos contar com apenas 5?, comentou o ex-comandante.
Mesmo com o número excessivo de jogadores no clube, Dorival diz que encontrou dificuldades para repôr algumas perdas por lesão durante a temporada e que atletas da categoria de base foram muito úteis neste processo. Em 2014, jogaram pelo Palmeiras os então jovens zagueiro Nathan, o lateral-direito João Pedro e o lateral-esquerdo Victor Luís.
“Em uma ou outra posição, devido a lesões de jogadores, não tínhamos uma reposição com jogadores aptos e preparados para aquele momento. Nós lançamos vários garotos da categoria de base, o que nos deu uma vida”, contou o treinador.
Tendo dirigido o Verdão por 20 partidas, Dorival conseguiu seis vitórias, cinco empates e nove derrotas, tendo um aproveitamento de 38,33% dos pontos disputados. Naquele Campeonato Brasileiro, o clube terminou na 16ª colocação, com 40 pontos somados, apenas dois à frente do primeiro da zona de rebaixamento, o Vitória. Mesmo com o sufoco, o técnico acredita acredita que o seu trabalho e a base da equipe que montou foram importantes para o sucesso do time nos anos seguintes.
“As dificuldades foram grandes, mas eu fico feliz de ter ajudado o Palmeiras naquele instante dentro das minhas condições, daquilo que eu pude apresentar. Aquilo foi um diferencial para a vida do clube e a manutenção daquela equipe do Campeonato Brasileiro daquele ano fez com que uma reviravolta acontecesse, um novo modelo de time para a temporada que vem surgisse, dando início a muitas conquistas”, opinou o treinador.
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Eu gosto do Dorival Junior, acho que ele foi injustiçado no Palmeiras... e gostava dele como jogador também; Junior, Gerson Caçapa e Edu Manga, fizeram um grande meio campo.
Faz so 4 anos isso,, não, tão pouco tempo, e gente reclamando de uma ou outra contratação errada, vide Cadu. O Ze Roberto s.empre esteve certo, mas naquele momento nós nao estavamos grandes, apesar de sermos Gigantes. Obg ao Nobre. A Crefisa ajufou demais, mas, nao foi só o Patrocinador não, levam os louros, mas, o estdio veio na mesma época, e fez tanta ou mais diferença quanto ao Patrocinador, como nao sou desagregador, ambos com sua importancia, e se fosse so estádio, não seriamos o que so.os hoje como se fosse só a Crefisa tbm..... dificil e inútil saber o que tem maior importância.
Bom treinador jogo ofensivo faltou material humano espero que um dia volte foi um grande jogador do verdao um cara do bem agora tem elenco para trabalhar felipao uma hora vai parar
Bom técnico , cara calmo , bastante conhecimento técnico pena sai palmeiras.