20/2/2019 19:07
Pragmatismo trouxe o deca, mas Palmeiras pode e precisa mostrar mais futebol
Contratado em meados do ano passado para resgatar o espírito vencedor e a identidade alviverde, Luís Felipe Scolari viveu grandes momentos nos primeiros meses de sua terceira passagem pelo Palmeiras. Com o seu estilo conservador, mantendo o mistério nas atividades e escalações e construindo de um ambiente ameno e harmonioso (quase familiar) entre jogadores e comissão técnica, o comandante conseguiu o retorno esportivo buscado pela cúpula palmeirense a partir de sua contratação: a campanha impecável do deca brasileiro.
Aos 70 anos de idade, dono de um currículo vasto e amplamente vitorioso, ninguém espera que Felipão mude o seu estilo de ser ou sua filosofia de trabalho. Nem é justo cobrar que, neste ponto avançado de sua carreira, o treinador revolucione suas ideias de futebol e construa um Palmeiras semelhante ao que Fernando Diniz e Jorge Sampaoli tentam fazer em Fluminense e Santos, respectivamente. Mas mesmo em seu pragmatismo, o Palmeiras de Scolari pode e deve render mais do que vem apresentando neste início de 2019.
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Curiosamente, o Alviverde tem acumulado atuações pouco inspiradas justamente no momento em que se esperava maior sintonia do elenco. Felipão chegou ao clube com a temporada em curso, tendo que se adaptar imediatamente. Agora, depois de meses de trabalho, uma pré-temporada completa e reforços de primeira prateleira incorporados ao plantel alviverde, testemunhamos um Palmeiras no inverso do esperado: menos compacto, menos agressivo e menos dominante em relação ao ano passado.
Ainda há muito pela frente, e o Palmeiras, independente do seu nível de performance, é uma das maiores forças em todas as competições que disputar em 2019. Contudo, em sete atuações pelo Campeonato Paulista neste início de temporada, podemos destacar apenas um grande jogo coletivo do atual campeão nacional: a vitória por 2 a 0 contra o Bragantino, no dia 11 de fevereiro. Muito pouco para quem tem, reconhecidamente, o melhor e mais vasto elenco do país, capaz de construir ao menos duas equipes muito competitivas.
Volto a afirmar: para ser genial e brilhante, o Verdão não precisa abrir mão de seu DNA ou abdicar da filosofia de seu comandante. É preciso apenas manter uma distância grande entre o que é o futebol pragmático e o que o futebol burocrático. Neste momento, a equipe palestrina tem 'flertado' com a segunda opção.
Concordo plenamente com o texto...assim que eu me sinto...esses caras tem tudo pra mostrar mais futebol e nao mostram....nao entendo!!!
Teria que estar jogando muito mais o ptoblema principal é a diferenca salarial entre os jogadores que ganha muito
Jonas Pereira o time é 95% o mesmo do de 2018
Texto( comentário) perfeito....falou tudo. Faço das suas as minhas palavras. Temos que melhorar muito e jogar um futebol diferente do que estamos jogando se quisermos pensar em futuras conquistas. Sem mais.
Com Borja em campo, comecamis sempre com 1 a nenos.
Felipão pega sua comissão técnica e vaza.
O Palmeiras é um time no papel de primeira, mas jogando um futebol de terceira, e a culpa e do comando.
O ano comecou agora