Em clássico, Palmeiras e Santos opões estilos diferentes com Felipão e Sampaoli

23/2/2019 09:20

Em clássico, Palmeiras e Santos opões estilos diferentes com Felipão e Sampaoli

Em clássico, Palmeiras e Santos opões estilos diferentes com Felipão e Sampaoli

Foto: EFE/Jorge Zapata



O jogo deste sábado entre Palmeiras e Santos, às 19h, no Allianz Parque, será marcado por um duelo entre ideias distintas de jogo implantadas pelos seus treinadores. Com premissas básicas diferentes, os dois estilos colecionam vitórias e derrotas e colocam Felipão e Sampaoli entre os técnicos mais importantes da América do Sul.







Os dois se encontraram como treinadores de seleções na Copa de 2014, no Brasil. Na ocasião, Felipão levou a melhor ao vencer o Chile de Sampaoli nos pênaltis. Naquele jogo, os chilenos tiveram apresentação superior e só não avançaram porque pararam no travessão em chute de Pinilla. O lance virou até tatuagem no corpo do atacante.



O estilo consagrado pelo gaúcho não prima exatamente pelo futebol vistoso. O próprio comandante já disse mais de uma vez em entrevistas que nunca escondeu que prefere é o "treinador de resultado". Sua fórmula é antiga, mas ainda coleciona resultados, como o Brasileirão do ano passado.



Com uma zaga bem protegida por um volante que cumpre bem o papel de camisa 5, o time de Felipão usa bastante as pontas como escape e aposta em diversos lançamentos e cruzamentos em direção do seu camisa 9.



O sistema de jogo fica completo com a chegada do segundo volante à área e chutes de longa distância e com as tentativas do camisa 10 de assistências precisas. O problema é que a equipe tem enfrentado problemas nos pontos chaves.



Lucas Lima não consegue munir seus companheiros e tem ficado marcado por passes laterais. Deyverson, melhor atacante de 2018, está suspenso pela cusparada e deixa apenas Borja como opção. O colombiano não atravessa boa fase e tem perdido gols que irritam o torcedor. Para piorar, até mesmo as pontas enfrentam problemas: Carlos Eduardo está mal, e Felipe Pires, machucado.







Do outro lado, o time de Sampaoli é marcado por um "jogo bonito". Os jogadores do Santos repetem em entrevistas que um dos mantras do argentino é "tratar bem a bola". Para se ter uma ideia do apego à ideia de ter uma boa posse de bola, o comandante comprou briga com a diretoria assim que desembarcou na Vila Belmiro pedindo um goleiro que soubesse sair com os pés. A vontade pública incomodou Vanderlei, presença constante nas votações para melhor goleiro de 2018.



O clima ruim do início, no entanto, foi rapidamente superado. O clube puxou campanhas nas redes sociais com o lema #FechadocomSampaoli, teve o apoio do seu torcedor e conseguiu o principal: os resultados.



Com um futebol que prima pela posse de bola e pela infiltração dos seus meio-campistas, a equipe da Baixada Santista é a melhor do Estadual até aqui e vê em nomes como Jean Mota uma grande referência. A confiança é evidente: em entrevista no meio da semana, o meio-campista não teve medo de dizer que sua equipe era favorita no clássico e que ele era o melhor atleta da competição até aqui.





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