Em entrevista à "Rádio Bandeirantes" na zona mista depois da partida, Felipe Melo negou que o lance tenha sido uma agressão e disse ter evitado que seu próprio dedo fosse quebrado no momento do incidente.



"Com VAR com tudo, estão querendo manchar nossa apresentação de hoje, inclusive meu gol. Não existiu (a agressão) em nenhum momento. Pelo contrário, eu quase quebrei o dedo no momento porque eu ia cair em cima do adversário e tirei meu dedo para não 'coisar'. Lance normal de jogo, não aceito isso, não".



Procurado pelo UOL Esporte, o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP), Antônio Olim, considerou a jogada "normal" após ter revisto o lance "algumas vezes".



"A gente achava até que poderia caber (um indiciamento)... Mas olhando bem, tudo normal, o outro não revidou. Ali é um lance de futebol, um puxando a camisa do outro e zero a zero. Na hora que olhei, achei agressivo demais e até meio covarde, mas olhando depois com muita calma - até com ajuda do procurador - decidimos deixar quieto, do jeito que está", explicou.



"Pessoal já tem uma bronca com esse Felipe Melo e ia parecer ser perseguição. Como olhei o lance várias vezes e achei normal, então zero a zero", completou.







A fase de mata-mata do Campeonato Paulista conta com o árbitro de vídeo (VAR). Caso os auxiliares entendessem que se tratava de uma agressão, o recurso poderia ser utilizado para auxiliar o árbitro Vinicius Gonçalves Dias Araújo, que comandou a partida.



O Palmeiras venceu o Novorizontino por 5 a 0 e se classificou para a semifinal do Campeonato Paulista. Felipe Melo foi autor de um dos gols do duelo.

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