Perto de estrear no mata-mata da Libertadores, o Palmeiras tem buscado estreitar os laços com a Conmebol. Na final da Copa América no último domingo, no Maracanã, o presidente Maurício Galiotte encontrou o mandatário da confederação sul-americana, Alejandro Domínguez, e conversou bastante com o paraguaio.
A aproximação entre os dois vem desde 2017, quando o Palmeiras pressionou para que a pena de Felipe Melo fosse reduzida de seis para três jogos após o volante dar um soco em um jogador do Peñarol. Desde então, a relação foi intensificada com atitudes como a presença de Galiotte ao sorteio da Libertadores, o que nem todos os presidentes de clubes fizeram.
Outro ponto que contou a favor do Verdão nessa relação foi quando o clube mandou Deyverson e Felipe Melo ao Paraguai para se defenderem pessoalmente no julgamento sobre as expulsões da dupla no jogo contra o Cerro Porteño, na Libertadores do ano passado. Eles acabaram pegando penas leves: o atacante foi punido com um jogo de suspensão, e o volante, reincidente, com dois.
Hoje, o Palmeiras considera que a relação com a cúpula da Conmebol é próxima. Paralelamente, o clube também tem dado passos gradativos para restabelecer o convívio com a Federação Paulista de Futebol (FPF), com quem está rompido desde a final do Estadual do ano passado.
Galiotte e os outros 15 presidentes de clubes classificados às oitavas de final da Libertadores vão se reunir em Assunção nesta quinta-feira (11) para discutir a sequência da competição. O Palmeiras enfrenta nesta fase o Godoy Cruz, da Argentina, e o jogo de ida está marcado para 23 de julho, na casa do adversário.
Isso mesmo. Se não trabalhar relações e bastidores, não vai ganhar nada.