Scolari comemora com ira, Palmeiras nas quartas da Libertadores

31/7/2019 08:41

Scolari comemora com ira, Palmeiras nas quartas da Libertadores

Depois de um péssimo primeiro tempo, o VAR ajudou. Escancarou o fraco Godoy Cruz. Ao analisar a goleada, Scolari mostrou o quanto odeia ser favorito

Scolari comemora com ira, Palmeiras nas quartas da Libertadores

O diário argentino Olé tem razão.



A ironia exagerada desta vez coube.



"Volvío el VARsil."



A matéria achincalhava a decisão absurda do árbitro uruguaio Esteban Ostojich. Ele consultou o VAR e confirmou um pênalti inexistente ao Palmeiras, quando o jogo contra o Godoy Cruz estava 0 a 0.



A bola tocou no braço do zagueiro Varela, que disputava bola com o entusiasmado Borja. O argentino estava de costas e com o braço colado no corpo. Não foi pênalti.



Raphael Veiga cobrou com firmeza e marcou 1 a 0.



O gol aos 13 minutos do segundo tempo mudou o jogou. Obrigou o fraco time argentino a se abrir, já que o empate até 1 a 1 era dos brasileiros, por conta do 2 a 2 em Mendonza.



E a especialidade do septuagenário Felipão é o contragolpe.



O Palmeiras fez o que quis. Tomava a bola na intermediária fechada e descia em alta velocidade com a defesa argentina desmontada. 4 a 0 foi até pouco.



O time estava classificado para as quartas-de-final da Libertadores.



Sem brilho, com eficiência.



O primeiro tempo foi outra vez tenso, com o time sem imaginação, toque de bola, movimentação ofensiva para abrir as duas linhas defensivas de um time fraco.



Luiz Felipe Scolari muitas vezes é pior vencedor do que perdedor.



E era nítida a sua raiva diante dos repórteres após o jogo.



Ele estava irritado pela cobrança pelos cinco partidas sem vencer, pela perda da liderança do Brasileiro.



Não quis, óbvio, falar sobre o VAR, que tanto ajudou seu time. Nem sobre a dificuldade que será, muito provavelmente, ter o Grêmio pela frente na luta pela semifinal.



E nem uma palavra sobre o Corinthians, domingo no Itaquerão.



Ele estava tão raivoso que decidiu ironizar uma situação desesperadora que o Palmeiras viveu, mas desejando que outro grupo estivesse dentro do avião que chacoalhou e arremeteu duas vezes antes de pousar na Argentina, antes do primeiro jogo contra o Godoy Cruz.



Perguntado sobre a possibilidade de trocar dois jogadores para as quartas na Libertadores e ter três reforços: Luiz Adriano, Henrique Dourado e Victor Hugo, sua resposta foi bizarra.



"O Mattos, presidente e Cícero sabem. Eles vão mexer com os nomes que eu der, mas eu não vou falar aqui agora. Até porque o avião pode cair amanhã e morrer todo mundo.



"Se morrer alguns, até vou soltar foguete.



“Não jogadores..."



Diante do choque generalizado, ninguém esquece, por exemplo, a morte da delegação da Chapecoense que morreu com a queda de seu avião, quando viajava para a final da Copa Sul-Americana, em 2017, com direito a morte de alguns jornalistas brasileiros.



Felipão percebeu a tensão que provocou.



"Vocês não entenderam a piada."



E não quis se explicar.



Na verdade, a frase mais direta, que refletiu o que sentia foi quando resumiu.



"Vamos tentar nos próximos jogos não cometermos os erros que cometemos nos cinco jogos (sem vitórias). E sermos no futuro, aquela equipe previsível (fez questão de enfatizar), mas compacta como sempre."



Felipão sabe que tudo segue sob controle.



Essa situação o incomoda.



Scolari nunca gostou de ser favorito.



Adorava atuar 'na guerrilha' como dizia, quando treinava o Grêmio, na década de 90, e ia derrubando um por um dos favoritos na época. Flamengo, São Paulo e, principalmente, o Palmeiras, com o apoio bilionário da Parmalat.



Felipão sabia que seus atletas precisavam da vitória.



Os gritos de 'time de pipoca', da torcida, no sábado, após o empate com o limitado Vasco ainda ressoavam nos ouvidos dos atletas.



E principalmente as cobranças dos jornalistas a Felipão.



Daí a sua raiva.



Mas resta torcer.



Para que Felipão não solte foguetes comemorando a morte de ninguém.



Em qualquer situação...



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francarloliveira     

Felipåo esta certo.o avião tinha que cair c alguns joernalistas safados comprados para i.por crise em outros clubes.hj são raros os verdadeiros jornalistas honestos

ESTOU COM O FELIPÃO, VÃO CHUPAR PREGO PARA VER SE ELE AFINA SEUS CORNETEIROS. AVANTI SOCIETÁ SPORTIVA PALESTRA ITÁLIA

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