Abel revela que pediu um jogador do Cruzeiro e outro do Palmeiras para 'mudar a cara' do Flamengo; veja quem eram

15/8/2019 12:45

Abel revela que pediu um jogador do Cruzeiro e outro do Palmeiras para 'mudar a cara' do Flamengo; veja quem eram

Abel revela que pediu um jogador do Cruzeiro e outro do Palmeiras para 'mudar a cara' do Flamengo; veja quem eram

Abel Braga ex-técnico do Flamengo, concedeu entrevista ao Globoesporte e, entre diversos temas, como sua saída do Rubro-Negro e a chegada de Jorge Jesus, comentou sobre Neymar e duas contratação que pediu à diretoria para "mudar a cara do Flamengo".



"Quando tive a primeira conversa com o Bap (o diretor Luiz Eduardo Baptista), falei que conseguiria mudar a cara do Flamengo com dois jogadores: Felipe Melo e Dedé", disse o treinador.



"Depois, o Dedé ficou sem possibilidade, por causa da vinda do Arrascaeta, e o Felipe não tinha como sair do Palmeiras. Eles me atenderam com o Bruno Henrique, por quem tenho admiração muito grande", contou o técnico.



Abel Braga durante jogo entre Flamengo e Fluminense Getty Images

Na longa entrevista, ele fala também sobre Neymar e diz que conselho teria dado ao atacante.



"A primeira coisa que teria dito era: 'Não saia do Barcelona. Você vai estar muito mais perto de ser o melhor do mundo aqui do que no Paris Saint-Germain.' Porque eu joguei no Paris Saint-Germain. Eu gosto do PSG. Mas o que o Paris Saint-Germain ganhou?", disse o treinador.



"Ir para um clube para ser o protagonista não é o bastante. O cara é o melhor do time, mas o time não ganha nada. Ganha a Copa da França e o Campeonato Francês. O que ganhou internacionalmente? Nada. Eu, se fosse próximo, falaria: 'Não sai do Barcelona. Aqui vai chegar o seu momento. Você é muito mais jovem que o Messi. Você vai ter esse reinado durante muito tempo'", declarou Abel.



Agradecido, o treinador comenta também sobre o carinho que recebeu após a morte de seu filho João Pedro, então com 19 anos, há dois anos. .



"A coisa mais incrível que vi na vida foi aquele minuto de silêncio da torcida do Fluminense. E, para coroar, ainda houve aquele abraço coletivo dos jogadores do Santos. A dor não diminuiu e não vai diminuir nunca", declarou.


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