Nas duas épocas em que trabalhou no Palmeiras - de 1991 a 1996 (executivo da Parmalat), e entre 2013 e 2014 (CEO do clube) - José Carlos Brunoro não chegou a receber ameaças de morte, como as que têm chegado ao atual diretor de futebol alviverde Alexandre Mattos. O que não quer dizer que tenha sido tranquilo trabalhar no clube.
"Na primeira passagem, foi só no começo, porque os resultados não vinham, estávamos fazendo planejamento. Mas, na segunda passagem, como houve muita confusão, pouquíssimos recursos e meu cargo era um pouco diferente (CEO), houve um pouco mais de pressão", contou ele ao ESPN.com.br.
Durante o fim de sua segunda passagem pelo clube, um cartão de visitas de Brunoro, com seus dados, foi publicado em redes sociais. O que acabou fazendo com que ele recebesse muitos telefonemas com xingamentos e reclamações. Mas não ameaças à sua integridade física.
"É difícil, não é fácil, não. (Nessa posição) o sossego e a tranquilidade não são constantes e isso atrapalha muito, não é nada agradável. Nessas condições, é muito difícil ficar tranquilo com o trabalho", afirma.
Num exercício de imaginação, Brunoro diz que, nem mesmo ameaçado, deixaria o cargo.
"Depende daquilo que se imagina que possa acontecer. É muito pessoal, mas eu não gosto de abandonar barco. Cada um sabe o que fazer, mas não abandonaria", diz ele.
CO-GESTÃO DISFARÇADA
Como executivo da parceria mais bem-sucedida entre um clube e uma empresa, Brunoro entende que falta ao Palmeiras um pouco mais de clareza na sua relação com sua patrocinadora, a Crefisa.
"O que ocorre no Palmeiras é uma co-gestão um pouco disfarçada, ela não é oficializada e acho que esse é o ponto de desequilíbrio. Poderia ser mais oficial, porque, de alguma forma a patrocinadora interfere nas decisões do departamento, mas não é oficialmente", diz.
"Seria importante o Palmeiras oficializar para ter uma segurança do trabalho", acredita.
Sobre a gestão de Mattos, Brunoro acredita que o trabalho é muito bom. mas entende que o elevado numero de contratações feitas a cada temporada acaba, por vezes, se tornando um problema.
"Com muita gente, o treinador tem que fazer gerenciamento do grupo para agradar os jogadores. A meu ver, isso atrapalhou um pouco o Felipe (Scolari)", acredita.
"Cada um tem seu estilo. Eu apostava mais em contratações pontuais, para que os jogadores fossem se adaptando à função", diz.
"A gente trazia alguns jogadores caras e os preparava para que eles fossem subindo. Era um processo mais enxuto e deu muito certo. Mas também deram certo no Palmeiras outras filosofias, que ganharam títulos. É uma questão de estilo", diz.
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esse trouxe a barca Gareca, trocou o Barcos por 4,5 perebas do Gaymio...outro ultrapassaso..traz o Luxa de manager
Fica Matos...a Mancha não nos representa!
SUMEMO PALMEIRAS!!! #FORAGALLIOTE #FORAMATTOS #VOLTABRUNORO #VOLTAMAGO #FINITO #CAZZO #PÁS #HEHEHE #AVANTI
Esse sim entende de contração de bom jogador