Especial 100 anos de Palmeiras: Sérgio lembra titularidade no Paulistão de 93

19/8/2014 18:30

Especial 100 anos de Palmeiras: Sérgio lembra titularidade no Paulistão de 93

Especial 100 anos de Palmeiras: Sérgio lembra titularidade no Paulistão de 93

Sérgio em entrevista ao Esporte Interativo.



Se perguntássemos para qualquer torcedor palmeirense sobre um dos grandes títulos conquistados pelo Palmeiras nesses 100 anos de história, que serão completados no próximo dia 26 de agosto, certamente o Campeonato Paulista de 1993 estaria entre eles. Para um time com a grandeza do Alviverde Imponente, o jejum de 16 anos sem qualquer conquista parecia uma eternidade. Mas só parecia. No dia 12 de junho de 1993, em um Morumbi lotado de palmeirenses e corintianos, que não deixavam de apoiar em nenhum minuto, o Verdão renasceu.



Com uma equipe recheada de craques, graças a uma parceria com a Parmalat, o Palmeiras tinha a ambição de vencer aquele Estadual. No gol estava Sérgio, que entrou para fazer história no lugar do contundido Velloso.



“Eu sempre queria isso, de estar naquele momento junto com a equipe buscando o título. Lógico que eu era jovem (22 anos), era o primeiro campeonato que eu estava disputando, então eu recebi apoio de todos os companheiros, do Marcos, que estava no banco, Velloso, comissão técnica, Vanderlei Luxemburgo. Juntou tudo e foi tudo perfeito. Chegamos à final contra o maior rival, o Corinthians, e depois a gente conquistou o título. Pra mim foi o momento mais brilhante da carreira”.



No primeiro encontro contra os alvinegros, o Palmeiras havia perdido por 1 a 0, com gol de Viola e uma provocação que motivou ainda mais o elenco alviverde.



“No primeiro jogo tivemos dificuldade. Tomamos um gol de falta que o Neto cruzou, muitos me criticaram porque eu poderia ter saído naquela bola, mas ela passou um pouco longe e eu preferi ficar. Se de repente o Viola não tivesse feito aquele gol, não sei se a gente iria ganhar o título da forma brilhante que foi. Ele foi extremamente oportunista, foi um gol espírita, tanto é que ele não surpreendeu só a mim, como o Mazinho também. Logo em seguida ele já caiu imitando o porco. A partir daí começa uma semana totalmente adversa pra nós. Tivemos problemas na semana inteira”, disse.



Sobre o gol de Viola, Sérgio garantiu que a polêmica comemoração fez a diferença: “Não só motivou como deu pra gente aquela injeção de tentar mostrar que nós tínhamos condições, tínhamos o melhor time, e que aquele jogo foi um acaso que acontece no futebol. Nem sempre o melhor ganha, mas tínhamos plenas convicções que se nós jogássemos bem iríamos ganhar o título”.



Na segunda partida, o gol de Zinho, aos 36 minutos do primeiro tempo, abriu as portas para a goleada do Palmeiras sobre o Corinthians, por 4 a 0. O pênalti cobrado por Evair, que selou o resultado é, e ainda será lembrado eternamente pelos torcedores como um dos lances mais importantes da história palmeirense.



“Eu tinha essa convicção que nosso time era muito forte. Só dependia da gente. Cada um deu o melhor de si. Fomos pra campo e conquistamos. O Evair na hora que foi bater o pênalti, eu fiquei vendo, estava bem de frente, olhando na linha da bola. Ele na semana treinou 10 pênaltis comigo e eu não peguei nenhum. Por isso que eu pensei: ‘agora não tem jeito dos caras escaparem’. Eu acreditei muito que ele ia fazer aquele gol, e ele fez. Isso que é o mais importante que eu guardo. Pra mim foi uma seleção que eu fico honrado de ter feito parte. Conquistei todos os meus objetivos por estar ali”.



Sérgio considera o título do Paulistão de 1993 como o maior de sua carreira. Ainda defendendo a camisa do Palmeiras, parceria que durou 15 anos, o goleiro garantiu o bicampeonato do nacional e do torneio Rio-São Paulo no ano seguinte, a Copa do Brasil em 1998, a Mercosul em 1998, a Copa Libertadores da América em 1999 e a Copa dos Campeões em 2000.



“Fico feliz e honrado e agradeço a Deus por fazer parte de 15 anos desses 100 anos do clube. De escrever meu nome na história, com muita garra, com muita luta, dedicação e amizade. Essa é a minha mensagem. Agradeço também ao Palmeiras por essa chance, agradeço à torcida e dirigentes. Estou muito feliz por fazer parte dessa história. Espero que possam surgir mais e mais goleiros que honrem esse clube”, finalizou.



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