Assentos das cadeiras do Mineirão foram quebrados e atirados em direção ao gramado no fim do jogo. A polícia se dirigiu às arquibancadas para conter os atos de vandalismo. Sons de bombas eram ouvidos dentro do estádio do Mineirão. Por conta do tumulto, o jogo foi encerrado antes de acabar.



A bola queimava no pé dos cruzeirenses. O time também teve dificuldades para superar os desfalques. Dedé, Robinho e Rodriguinho estavam contundidos; Ariel Cabral, Edilson e Egídio, suspensos. Thiago Neves está segue afastado do grupo.



Com o nervosismo e a ausência de peças importantes, o Cruzeiro teve que resolver em campo. Sem acelerar o jogo o time era contra-atacado



O Palmeiras foi mais contundente. Teve mais tranquilidade para atacar. A melhor delas foi um chute cruzado e rasteiro de Zé Rafael, que Fábio espalmou para escanteio aos 15 minutos.



Quando começou o jogo, Adilson optou por um ataque com mais rápido com Ezequiel e Pedro Rocha, mas a bola não chegava ao ataque.



Em um contra-ataque, aos 12 minutos, Dudu deu belo toque de calcanhar, Diogo Barbosa cruzou e Zé Rafael calou o Mineirão: 1 a 0. O Cruzeiro não conseguiu fazer a sua parte e começava a se confirmar o rebaixamento. Dez minutos, depois, o silêncio se tornou absoluto.



O segundo gol do Palmeiras, com cabeçada no ângulo de Dudu, acabou com qualquer chance de reação. O clima ficou tenso com tumulto nas arquibancadas e a partida foi interrompida em vários momentos.





Cruzeiro, rebaixamento, Palmeira, torcida, 0x2

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